quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Protegendo nossas crianças e jovens do “bullying” II

2. Como identificar o “bulliyng”
a. O principal sinal é a mudança do comportamento habitual da vítima, que tende a ficar deprimida, retraída, inclusive chorando mais do que antes e aparentemente sem razão, recusando-se dizer porque está assim ou dando respostas evasivas, por temer denunciar e sofrer retaliações posteriores;
b. Passa a se queixar de dor de cabeça, enjôos, vômitos, perda de apetite, tonturas, insônia, principalmente na hora de ir para a escola, querendo faltar às aulas frequentemente;
c. Alunos antes com boas notas e motivados para o estudo, passam a ter queda no rendimento das notas, na participação nas aulas e no desempenho geral da vida estudantil (alunos com bom desempenho, por vezes são visados por praticantes de “bulliyng”, por inveja ou ciúme);
d. Pessoas normalmente calmas, passam a apresentar, tensas, aflitas, ansiosas, com irritabilidade e explosões emocionais, principalmente em casa.
e. Vítimas frequentes de “bullying” possuem poucos ou nenhum amigo, não recebem convites para ir à casa de colegas ou receber visitas deles, evitam participar de passeios programados pela escola e outras atividades coletivas;
f. Em casos extremos passam a aparecer ferimentos frequentes, como hematomas, arranhões, cortes, além de roupas rasgadas ou sujas (por ser derrubado ou agredido);
g. Passa a perder materiais escolares ou tê-los danificados, os quais lhe são tomados, destruídos ou danificados pelos praticantes do “bulliyng”;
h. Começa a pedir mais dinheiro que antes para gastos habituais na escola, por tê-lo tomado por praticantes de “bulliyng” ou por passar a comprar coisas para presentear seus agressores, na tentativa de reduzir sua agressividade.
i. Na escola procura ficar próximo a adultos nos horários de recreio, tentando se proteger do assédio ou agressões que recebe quando fica só na presença do praticante de bulliyng.
k. Nas atividades escolares, esportivas ou de lazer ao se distribuírem grupos, ficam por último ao serem escolhidos ou são veementemente rejeitados pelas lideranças que fazem as escolhas.
A seguir:
3. Como evitar e combater o “bulliyng”
(Extraído da cartilha “Bulliyng, Cartilha 2010, Justiça nas escolas, do Conselho Nacional de Justiça, autora: Ana Beatriz Barbosa Silva) .
*E-mail enviado ao NPRN por robersondh@antidelito.net

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