Cristiane Galdino compartilha com alegria as fotos da formatura que aconteceu no ano passado, quando concluiu o curso de Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Há alguns anos, ela nem imaginava cursar uma faculdade pública perto de casa. “Eu sempre achei que para me formar precisava ir até a universidade nos grandes centros e isso tornava tudo muito difícil, mas quando eu percebi que a universidade é que chegava até mim, eu não deixei a chance passar”, contou.
A oportunidade de Cristiane apareceu em 2009 em Marcelino Vieira, distante 25 quilômetros de Pau dos Ferros, onde ela morava. Apesar de reconhecer que era uma excelente oportunidade, Cristiane conta que enfrentou vários desafios para fazer o curso de licenciatura que era na modalidade a distância. “O bom de ser a distância é que eu podia conciliar com meu trabalho, mas não foi tão fácil, na verdade foi bem puxado e no início tive vontade de desistir”, confessou. Cristiane conta que entre as principais dificuldades estava a questão da acessibilidade aos conteúdos. “No início, os problemas eram de acesso ao material da disciplina porque eu não tinha computador em casa, mas depois que montaram o laboratório do Polo os transtornos foram amenizados”, disse.
Com acesso aos conteúdos das disciplinas, Cristiane conseguiu conciliar o trabalho de doméstica com os estudos. Mesmo quando o cansaço era grande, ela se esforçava para entregar as tarefas em dia e ir ao polo toda semana. “O Polo era um apoio físico importante pra a gente que se adaptava a uma sala de aula virtual, e era uma forma de estreitar os laços com os colegas”, explicou.
Para Cristiane, a modalidade de educação a distância foi ideal para que ela conseguisse realizar o sonho da formatura. Assim como ela, centenas de pessoas se formam todo semestre no interior do Rio Grande do Norte nos Polos de Educação a Distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB). “A distância nunca foi um problema para mim e eu acho que quem passa por essa experiência se torna mais responsável e mais autônomo”, disse.
E mesmo citando todas essas vantagens, Cristiane revelou mais uma: “E não é que a Educação a distância além de me aproximar do conhecimento ainda mostrou o amor da minha vida?”, brincou a professora, que se casou com um colega da faculdade que também se formou em Geografia. Hoje o casal mora na cidade de Antônio Martins, também na região Oeste do Estado.
Tecnologia a serviço da Educação Superior
Através das tecnologias é possível ter acesso a um grande número de informações de maneira rápida. Na educação a distância esse é um fator positivo. “As ferramentas tecnológicas possibilitam um grande crescimento da EAD, quebrando todas as barreiras geográficas”, comentou o coordenador do Polo de Marcelino vieira, Romualdo Carneiro.
Entre os tipos de tecnologias utilizadas pela modalidade de ensino a distância, destacam-se os chats, conhecidos com bate-papo e que são importantes para estabelecer uma conexão sincrônica entre seus participantes; os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que são espaços que permitem a interação entre o professor e o aluno em salas de aula virtual; e as videoconferências, que promovem uma comunicação bidirecional, através de dispositivos de comunicação, permitindo um contato visual entre alunos e tutores.
Autonomia e disciplina
A organização e a disciplina devem ainda estar acompanhadas da automotivação, pois, apesar de contar com a ajuda do professor, do tutor e dos colegas, ele também precisa ter muita vontade de estudar, pois o contato com essas pessoas é quase sempre virtual. Em entrevista concedida ao Jornal ZeroHora, o presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), Fredric Michael Litto, reforçou que um curso a distância não é para qualquer um. “O aluno precisa ter características específicas: não pode ser uma pessoa que precise da atenção ativa do professor, ele deve ter disciplina”, disse.
O estudante Flávio Bueno, que está no último período do curso de licenciatura em Espanhol do IFRN, reconhece a importância da autonomia para o perfil do estudante Ead. “Precisamos ter autonomia e disciplina para cumprir todos os prazos sem desanimar e absorver todos os conhecimentos”, relatou.
A oportunidade de Cristiane apareceu em 2009 em Marcelino Vieira, distante 25 quilômetros de Pau dos Ferros, onde ela morava. Apesar de reconhecer que era uma excelente oportunidade, Cristiane conta que enfrentou vários desafios para fazer o curso de licenciatura que era na modalidade a distância. “O bom de ser a distância é que eu podia conciliar com meu trabalho, mas não foi tão fácil, na verdade foi bem puxado e no início tive vontade de desistir”, confessou. Cristiane conta que entre as principais dificuldades estava a questão da acessibilidade aos conteúdos. “No início, os problemas eram de acesso ao material da disciplina porque eu não tinha computador em casa, mas depois que montaram o laboratório do Polo os transtornos foram amenizados”, disse.
Com acesso aos conteúdos das disciplinas, Cristiane conseguiu conciliar o trabalho de doméstica com os estudos. Mesmo quando o cansaço era grande, ela se esforçava para entregar as tarefas em dia e ir ao polo toda semana. “O Polo era um apoio físico importante pra a gente que se adaptava a uma sala de aula virtual, e era uma forma de estreitar os laços com os colegas”, explicou.
Para Cristiane, a modalidade de educação a distância foi ideal para que ela conseguisse realizar o sonho da formatura. Assim como ela, centenas de pessoas se formam todo semestre no interior do Rio Grande do Norte nos Polos de Educação a Distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB). “A distância nunca foi um problema para mim e eu acho que quem passa por essa experiência se torna mais responsável e mais autônomo”, disse.
E mesmo citando todas essas vantagens, Cristiane revelou mais uma: “E não é que a Educação a distância além de me aproximar do conhecimento ainda mostrou o amor da minha vida?”, brincou a professora, que se casou com um colega da faculdade que também se formou em Geografia. Hoje o casal mora na cidade de Antônio Martins, também na região Oeste do Estado.
Tecnologia a serviço da Educação Superior
Através das tecnologias é possível ter acesso a um grande número de informações de maneira rápida. Na educação a distância esse é um fator positivo. “As ferramentas tecnológicas possibilitam um grande crescimento da EAD, quebrando todas as barreiras geográficas”, comentou o coordenador do Polo de Marcelino vieira, Romualdo Carneiro.
Entre os tipos de tecnologias utilizadas pela modalidade de ensino a distância, destacam-se os chats, conhecidos com bate-papo e que são importantes para estabelecer uma conexão sincrônica entre seus participantes; os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que são espaços que permitem a interação entre o professor e o aluno em salas de aula virtual; e as videoconferências, que promovem uma comunicação bidirecional, através de dispositivos de comunicação, permitindo um contato visual entre alunos e tutores.
Autonomia e disciplina
A organização e a disciplina devem ainda estar acompanhadas da automotivação, pois, apesar de contar com a ajuda do professor, do tutor e dos colegas, ele também precisa ter muita vontade de estudar, pois o contato com essas pessoas é quase sempre virtual. Em entrevista concedida ao Jornal ZeroHora, o presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), Fredric Michael Litto, reforçou que um curso a distância não é para qualquer um. “O aluno precisa ter características específicas: não pode ser uma pessoa que precise da atenção ativa do professor, ele deve ter disciplina”, disse.
O estudante Flávio Bueno, que está no último período do curso de licenciatura em Espanhol do IFRN, reconhece a importância da autonomia para o perfil do estudante Ead. “Precisamos ter autonomia e disciplina para cumprir todos os prazos sem desanimar e absorver todos os conhecimentos”, relatou.
*Blog JP
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