A jovem entrou em trabalho de parto em casa, por volta das 8h, e chamou o Samu. Os socorristas levaram a paciente para o Hospital Santana Unimed, que é um dos hospitais da cidade habilitados para fazer o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e estava de plantão neste fim de semana.
De acordo com o Samu, quando chegaram à unidade, o médico plantonista não atendeu a gestante. Enquanto aguardava e passando mal, ela pediu ajuda para ir ao banheiro e o bebê nasceu no local com a ajuda de enfermeiros e dos socorristas. “Segundo informações repassadas via rádio pela equipe que estava no hospital, o doutor recusou atendimento devido o Samu não ter feito contato prévio informando o deslocamento e o encaminhamento de uma gestante que não tinha carteira de pré-natal. Esse foi o argumento dele”, disse o médico plantonista do Samu, Sérgio Augusto Zanim.
Ainda conforme Zanim, o Samu tinha feito contato com o hospital. “A central falou com a atendente da recepção do hospital, que estava tentando localizar o médico de plantão. Nesse tempo a viatura já estava chegando ao local. Visto que se tratava de uma gestante em trabalho de parto, a gente prefere deslocar a viatura até para que não se perca tempo de atendimento. Então, estava sendo feito [o contato] sim, como se pode confirmar pelos registros de ligações do Samu”, concluiu.
O hospital disse que seguiu o protocolo para esse tipo de atendimento e afirmou, por meio de nota oficial, que o médico plantonista da maternidade não foi avisado sobre a chegada da gestante. Porém, assim que soube, disse que atenderia depois que finalizasse uma consulta em andamento.
*Do G1 PR, com informações da RPC Ponta Grossa
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