Policiais civis decidiram encerrar a greve no Tocantins (Foto: Divulgação/Sinpol-TO)
A Polícia Civil decidiu aceitar a proposta do Estado e encerrar a greve de 41 dias. A decisão da categoria foi tomada nesta segunda-feira (6) durante uma assembleia. Conforme a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), os profissionais aguardam a devolução das armas para assumir os serviços nas delegacias e unidades prisionais. O desarmamento foi determinado pelo Estado através de uma portaria publicada no Diário Oficial do dia 13 de março.
Para encerrar a greve, os policiais aceitaram o pré-acordo proposto pelo governo do estado. A implementação do alinhamento salarial previsto pela lei 2.851 se dará no início de 2016, sgundo nota divulgada pelo sindicato. Em relação aos valores referentes à primeira parcela do alinhamento, que deveria ter sido incorporado neste ano, o Sinpol e o governo do Estado vão negociar e, nos próximos 20 dias, as duas partes devem ter uma proposta finalizada. Na próxima quarta-feira (8) será realizada uma reunião entre o governo e o sindicato para tratar sobre o tema.
Em decorrência da greve, policiais tiveram que entregar as armas (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Segundo o sindicato, ficou acordado também que não haverá punições aos policiais grevistas. No mês passado, a justiça havia considerado a greve ilegal e autorizado o corpo de ponto dos policiais. Além disso, a justiça fixou uma multa diária no valor de R$ 100 mil, limitados a R$ 2 milhões, caso os policiais não retornassem ao serviço.
Posição do governo
O Governo do Tocantins informou, por meio de nota, que propôs à categoria o pagamento em 12 parcelas, a partir de maio de 2015, dos valores retroativos de progressão funcional concedida em 2014, beneficiando 549 servidores. O Estado ainda afirmou, ao contrário do que disse o Sinpol, que os servidores que não voltaram ao serviço a partir do dia 10 de março, conforme a decisão judicial, terão os pontos cortados.
Com relação a devolução das armas, o governo informou que a portaria determinando o desarmamento continua em vigor e que a realocação das armas será feita nas unidades policiais da Secretaria da Segurança Pública e unidades prisionais da Secretaria da Defesa Social.
*Do G1 TO
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