quarta-feira, 24 de maio de 2017

Enfermeira entra na fila de adoção para ter um filho e adota três irmãos

Defensoria orienta pessoas que desejam adotar crianças

O amor ao próximo e a vontade de fazer o bem levaram a enfermeira Adélia Nascimento a entrar na fila de adoção. Inicialmente, ela queira apenas uma criança, mas depois de muitos anos de espera, o presente chegou bem maior do que ela imaginava. Isso porque a Justiça ofereceu três irmãos e ela aceitou o desafio. 

"O primeiro que eu vi foi o Lucas. Ele tinha 10 meses e pesava menos que 3 kg, foi amor à primeira vista. Não tinha como olhar para ele e não se apaixonar. A segunda que conheci foi a Vitória. Lembro a roupa que ela estava, o jeitinho dela. Perguntei para o promotor: 'se eles tiverem nome feio pode mudar?'. Ele disse que sim, mas quando eu perguntei o nome dela ela disse 'Ana Vitória' com muito gosto pelo nome. Não tinha como mudar", disse.

O terceiro irmão não se adaptou e acabou voltando para a fila de adoção, mas a Ana Vitória e Lucas se deram tão bem que não se desgrudam da mãe. "Eu acho que hoje eu sou uma pessoa melhor, a gente nunca se autoavalia, mas não tem como explicar. Eu faria tudo de novo", disse.

Para expressar o amor que sente, Lucas Nascimento, de 7 anos, gosta de criar poemas: "Você é como um sol brilhando em um dia, com um campo cheio de fores e laranjas caindo do céu", disse para a mãe durante a reportagem.

Terceiro filho

Rodrigo Miranda e Soraia Cristina já tinham dois filhos biológicos mesmo assim estão ansiosos para a chegada de mais um integrante para a família. O casal está na lista para adotar uma criança. Eles moram juntos há anos e para agilizar o processo de adoção se casaram no cartório.

Mesmo podendo ter mais filhos biológicos, Soraia deixa claro que o sentimento de ajudar uma criança é o mais importante. Tanto que eles não fizeram nenhuma exigência sobre o perfil do novo filho.

"O principal é o desejo de amar e ajudar o próximo. Até mesmo se eu não tivesse condições de adotar uma criança e ela morar comigo eu ajudaria de outra forma. Qualquer pessoa que tenha contato com um abrigo vai ver que são muitas crianças que precisam de um lar", disse a professora Soraia Cristina.

*Por TV Anhanguera

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