Aconteceu na noite desta sexta-feira, 02 de fevereiro, na Câmara Municipal de Marcelino Vieira-RN, a abertura do último ano do primeiro biênio que compõe a atual legislatura vieirense.
A solenidade contou com a presença do Chefe do Executivo Municipal, o Prefeito Kerles Jácome Sarmento, que utilizou a tribuna por mais de uma hora para ressaltar as diversas ações promovidas pela gestão "Construindo um novo Tempo".
Após destacar, área por área, os principais feitos de seu primeiro ano de gestão, Babau dedicou sua fala a duas pautas que há muito intrigam o povo vieirense: a situação da Maternidade Padre Agnelo Fernandes e o posicionamento do Presidente da Câmara de Vereadores do Município, vereador Aurivones Nascimento em relação ao governo municipal.
Sobre a maternidade, o Prefeito relembrou que aquela instituição foi alvo de desvios de recursos públicos de acordo com a Justiça Federal, fato que desencadeou no afastamento de servidores e até mesmo na cassação do então prefeito Dr. Ferrari. Alegou que a gestão desta entidade foi oferecida ao município no mês de março, ao qual o município de pronto aceitou e indicou a interventora, que até então se demonstrava de sua confiança.
Maternidade
Ainda de acordo com a mensagem do Prefeito, a interventora por ele indicada, a partir de certo momento, começou a enviar à Prefeitura ofícios contendo exigências muito difíceis de serem cumpridas, seja por indisponibilidade financeira da Prefeitura, ou mesmo por inviabilidade dos pedidos. Em sua fala, Babau destacou que a interventora chegou a solicitar equipamentos tão complexos que não existem nem no Hospital Regional de Pau dos Ferros, que é referência na região, como por exemplo um gerador que teria capacidade de sustentar o consumo de uma cidade de pequeno porte, além de 25 pontos de oxigênio, entre outros.
De acordo com Babau, estes pedidos eram realizados com a única intenção de inviabilizar a abertura da Maternidade, bem como de prejudicar a sua gestão, que está comprometida com a causa e já investiu mais de R$ 100 mil em reformas e adequações para reabrir a instituição.
Babau também destacou que neste período a interventora contraiu dívidas com a pousada na qual residia e com uma comerciante local que produziu camisetas, que foram vendidas na cidade com a intenção de levantar recursos para a Maternidade.
Outro fato curioso levado à tona pelo Prefeito é de que a conta de energia da maternidade estava atrasada desde o ano de 2011, e que a gestora indicada pela justiça deixou de enviar as fatura à Prefeitura propositadamente para que fosse cortada a energia daquela instituição.
Ainda sobre este assunto, Babau encerrou dizendo que tem todo interesse em reabrir a Maternidade, porém sem que esta esteja sob a gestão da atual interventora, a qual considera que foi um erro ter escolhido para coordenar a reabertura daquela entidade.
Presidente da Câmera
Por fim, o Prefeito aproveitou a oportunidade para aclarar à população sobre o posicionamento do Presidente da Câmara de Vereadores, que desde o começo de 2017 vem utilizando de expedientes jurídicos para questionar alguns atos da Prefeitura, além de se negar a realizar funções obrigatórias por ofício de sua própria função.
Dentre os exemplos, o Prefeito citou a recusa do Presidente em convocar reunião extraordinária que trataria de matérias relativas à saúde e educação do município, além da longa demora em convocar a posse do suplente de vereador Adácio Lemos após o afastamento do Vereador Pedro Júnior, entre outros casos.
Confusão
Após o pronunciamento do vereador Aurivones, o vereador Ednaldo Vieira, que presidia a Sessão no momento, devolveu a palavra ao Prefeito Babau para que este fizesse as suas considerações finais sobre o que fora tratado durante a sessão, fato que irritou o vereador Aurivones, que de forma autoritária e anti-republicana encerrou a sessão e desligou os microfones da casa, deixando o Prefeito a falar de viva-voz aos populares presentes, que o escutaram e aplaudiram ao final de sua fala.
*Assecom
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