Polícia investiga se pistola de gesso matou bebê em Paciência, na Zona Oeste
Um funcionário de uma obra próxima ao local onde um bebê morreu após ser atingido por um prego apresentou na 35ª DP (Campo Grande) a pistola usada na construção e que pode ter disparado a peça.
Segundo o delegado Luis Mauricio Armond, ainda será feita uma perícia, mas tudo aponta para uma "fatalidade" no caso.
Wallace morreu com um prego na cabeça — Foto: Reprodução/TV Globo
Radiografia mostra prego alojado na cabeça de um bebê de 10 meses — Foto: Reprodução / TV Globo
Na manhã desta quinta-feira (1), o corpo do bebê Wallace Martim dos Santos, de apenas 10 meses, ainda estava no Instituto Médico Legal, aguardando liberação.
A família contou para a polícia que o menino estava no colo da mãe, dentro do carro, quando eles ouviram um forte estampido e perceberam que o bebê tinha sido atingido pelo prego. O objeto, segundo os pais, parecia um dardo que é usado para colocar gesso em obras.
Ainda de acordo com o relato da família, havia uma obra perto da rua onde a criança foi atingida, no bairro de Paciência. No local, estava sendo feita a aplicação de gesso, mas a polícia não encontrou nenhum responsável pela obra.
"Ela [a mãe do bebê] escutou o vidro do carro estalando. Quando olhou para a cabecinha dele estava sangrando", disse Juliana Gutman, tia do bebê.
Pistola pode disparar acidentalmente
Segundo o especialista em análise de risco Gerardo Portela, a pistola de pregos pode disparar no momento errado.
"É possível que dispare no momento errado se ela tiver um defeito no seu mecanismo ou se for utilizada de maneira errada, descuidada, movimentando ela demais. Ela pode resvalar em algum ponto e, ao mesmo tempo, apertar o gatilho com o dedo, se tiver o dedo no gatilho, e isso causar sim o lançamento do projétil."
*Por Edivaldo Dondossola e Henrique Coelho, RJ1 e G1
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