Em menos de uma semana, quatro assaltos com características semelhantes foram registrados em cidades situadas nos arredores de Mossoró, em um raio de, no máximo, 180km. Em todos, os bandidos estavam fortemente armados e demonstraram ousadia, invadindo cidades, roubando familiares de políticos e, na ação mais violenta, abrindo fogo contra uma viatura policial, atingindo um militar. Até agora, apenas dois suspeitos em uma dessas ações foram presos e o restante continua à solta.
Há cerca de dois anos, ações semelhantes a estas começaram a se espalhar rapidamente pela região. Os crimes ocorriam em um raio de distância de Mossoró semelhante à esse dos quatro últimos assaltos. Mas, diferentemente dessas últimas ações, a maioria dos crimes era cometida nas rodovias federais e estaduais. Os principais alvos, naquela época, eram os ônibus interestaduais, transportes alternativos e, mais dificilmente, carros de passeio - roubados apenas para prática de assaltos. Depois de desafiarem as autoridades, a resposta veio e mais de 20 foram presos ou mortos.
Depois disso, os assaltos voltaram a ocorrer com uma grande frequência na região Oeste do Rio Grande do Norte. Cidades como Caraúbas e Apodi eram os principais alvos dos bandidos, que chegaram a atacar ônibus com estudantes universitários, um carro de passeio com comitiva de vereadores e sequestraram um ex-prefeito da região, juntamente com outras pessoas. As ações passaram a ocorrer com uma grande frequência e o "estopim" foi o sequestro do ex-prefeito. Assim como da outra vez, a resposta veio rápido e alguns suspeitos foram presos e outros foram mortos.
A última ação mais violenta, antes dessa série de quatro assaltos em cidades próximas a Mossoró, foi também contra um ex-prefeito, porém, dessa vez, terminou com três pessoas mortas, sendo dois deles policiais militares que faziam a segurança do ex-prefeito. Novamente, houve uma grande mobilização das forças policiais e o Governo divulgou amplamente na mídia que daria uma resposta enérgica aos autores dessa chacina, porém, até hoje, ninguém foi responsabilizado. A maior parte das ações repressivas anunciadas após a chacina não chegou, de fato, à região Oeste do RN.
Entre as ações que mais foram comemoradas pelos moradores da região Oeste era a presença ininterrupta das equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), sediado em Natal, mas que seria designado para atuar na região e combater o crime, como também auxiliar no trabalho de investigação da Polícia Civil para identificar e prender os autores da chacina contra o ex-prefeito de Campo Grande. Segundo apurou a reportagem com moradores da região, a equipe do Bope chegou a passar alguns dias depois da chacina na região, mas logo retornou à capital potiguar.
Fonte: Jornal de Fato
Há cerca de dois anos, ações semelhantes a estas começaram a se espalhar rapidamente pela região. Os crimes ocorriam em um raio de distância de Mossoró semelhante à esse dos quatro últimos assaltos. Mas, diferentemente dessas últimas ações, a maioria dos crimes era cometida nas rodovias federais e estaduais. Os principais alvos, naquela época, eram os ônibus interestaduais, transportes alternativos e, mais dificilmente, carros de passeio - roubados apenas para prática de assaltos. Depois de desafiarem as autoridades, a resposta veio e mais de 20 foram presos ou mortos.
Depois disso, os assaltos voltaram a ocorrer com uma grande frequência na região Oeste do Rio Grande do Norte. Cidades como Caraúbas e Apodi eram os principais alvos dos bandidos, que chegaram a atacar ônibus com estudantes universitários, um carro de passeio com comitiva de vereadores e sequestraram um ex-prefeito da região, juntamente com outras pessoas. As ações passaram a ocorrer com uma grande frequência e o "estopim" foi o sequestro do ex-prefeito. Assim como da outra vez, a resposta veio rápido e alguns suspeitos foram presos e outros foram mortos.
A última ação mais violenta, antes dessa série de quatro assaltos em cidades próximas a Mossoró, foi também contra um ex-prefeito, porém, dessa vez, terminou com três pessoas mortas, sendo dois deles policiais militares que faziam a segurança do ex-prefeito. Novamente, houve uma grande mobilização das forças policiais e o Governo divulgou amplamente na mídia que daria uma resposta enérgica aos autores dessa chacina, porém, até hoje, ninguém foi responsabilizado. A maior parte das ações repressivas anunciadas após a chacina não chegou, de fato, à região Oeste do RN.
Entre as ações que mais foram comemoradas pelos moradores da região Oeste era a presença ininterrupta das equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), sediado em Natal, mas que seria designado para atuar na região e combater o crime, como também auxiliar no trabalho de investigação da Polícia Civil para identificar e prender os autores da chacina contra o ex-prefeito de Campo Grande. Segundo apurou a reportagem com moradores da região, a equipe do Bope chegou a passar alguns dias depois da chacina na região, mas logo retornou à capital potiguar.
Fonte: Jornal de Fato
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