Certo dia, quando de serviço na Central de Operações da PMRN, recebi uma ligação telefônica de um sargento PM que se encontrava de serviço no policiamento ostensivo que me narrou o seguinte fato:
- Alô, Capitão!
- Diga, amigo – respondi-lhe;
- Tem uma senhora aqui, querendo que eu prenda um indivíduo que ela diz que matou o irmão dela e se encontra aqui na nossa frente;
- Pergunte a ela quando foi que aconteceu o fato. – solicitei;
- Ela disse que foi há uns seis meses, lá no bairro xxxx onde ela mora.
- Então, aguarde que vou verificar se há algum mandado judicial para detê-lo.
Após verificado que o fato realmente aconteceu e que o indivíduo havia se apresentado e que está respondendo o processo em liberdade, pedi que o sargento explicasse a senhora que nós, PMs e qualquer do povo, somente podemos prender alguém em flagrante de delito ou mandado judicial, por isto, não poderíamos deter aquele indivíduo, pois o mesmo estava dentro do seu direito de ir e vir. Após o policial lhe falar isto, a senhora não aceitando o que o PM lhe falou, começou a dizer que aquilo estava errado e que não podia ser daquela forma, e devido a mesma falar alto, foi aparecendo várias pessoas que preocupando-se somente em ouvir a versão da senhora, lhe dava apoio gerava opiniões contra o indivíduo e a PM e com isso tivemos que enviar reforço policial para ajudar a manter a integridade física do “suposto assassino” e tira-lo desta situação constrangedora.
Este fato, é apenas um dos que a Polícia Militar enfrenta de situações em que as pessoas que muitas vezes desconhecem que a PM trabalha usando como parâmetros a Lei e age dentro do que a mesma lhe atribui executar, não atuando como órgão de resolução de problemas de acordo com o “achismo”de muitos que desconhecem sua missão, trabalhamos para a sociedade, que é regida por leis que todos tem que cumprir e não pela lei de alguns poucos que usam a lei do “eu acho” para criticar ou prejudicar o serviço da Polícia ou de outros órgãos que atuam para o bom desenvolvimento da sociedade.
É claro que também dentro do nosso quadro ainda encontramos pessoas que preferem utilizar o “achismo”, pois como em toda profissão, alguns não tem a visão do que a nossa Instituição representa e qual é o seu papel.
*Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, Cap PMRN
Especialista em educação Policial / Carabineros de Chile/ Univ. de Chile
- Alô, Capitão!
- Diga, amigo – respondi-lhe;
- Tem uma senhora aqui, querendo que eu prenda um indivíduo que ela diz que matou o irmão dela e se encontra aqui na nossa frente;
- Pergunte a ela quando foi que aconteceu o fato. – solicitei;
- Ela disse que foi há uns seis meses, lá no bairro xxxx onde ela mora.
- Então, aguarde que vou verificar se há algum mandado judicial para detê-lo.
Após verificado que o fato realmente aconteceu e que o indivíduo havia se apresentado e que está respondendo o processo em liberdade, pedi que o sargento explicasse a senhora que nós, PMs e qualquer do povo, somente podemos prender alguém em flagrante de delito ou mandado judicial, por isto, não poderíamos deter aquele indivíduo, pois o mesmo estava dentro do seu direito de ir e vir. Após o policial lhe falar isto, a senhora não aceitando o que o PM lhe falou, começou a dizer que aquilo estava errado e que não podia ser daquela forma, e devido a mesma falar alto, foi aparecendo várias pessoas que preocupando-se somente em ouvir a versão da senhora, lhe dava apoio gerava opiniões contra o indivíduo e a PM e com isso tivemos que enviar reforço policial para ajudar a manter a integridade física do “suposto assassino” e tira-lo desta situação constrangedora.
Este fato, é apenas um dos que a Polícia Militar enfrenta de situações em que as pessoas que muitas vezes desconhecem que a PM trabalha usando como parâmetros a Lei e age dentro do que a mesma lhe atribui executar, não atuando como órgão de resolução de problemas de acordo com o “achismo”de muitos que desconhecem sua missão, trabalhamos para a sociedade, que é regida por leis que todos tem que cumprir e não pela lei de alguns poucos que usam a lei do “eu acho” para criticar ou prejudicar o serviço da Polícia ou de outros órgãos que atuam para o bom desenvolvimento da sociedade.
É claro que também dentro do nosso quadro ainda encontramos pessoas que preferem utilizar o “achismo”, pois como em toda profissão, alguns não tem a visão do que a nossa Instituição representa e qual é o seu papel.
*Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, Cap PMRN
Especialista em educação Policial / Carabineros de Chile/ Univ. de Chile
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