Prazerosamente, estamos todos nós cidadãos brasileiros inseridos em uma sociedade rica em sua diversidade cultural. Essa miscigenação de cor, credo e raça que convivem entre si em uma razoável paz e harmonia, é sem dúvida; o que nos faz diferenciar de outras nações do mundo. Torna-se desta forma, um país mais pujante, receptivo, vibrante, exótico e ricamente alicerçado em três grandes continentes: Africano, Americano e Europeu. É sabido também; que tais adjetivos não são clausulas determinantes para dar corpo a um contrato social suigêneris e politicamente correto.
No Brasil, assim como no resto do mundo a vida imita a arte e esta por sua vez imita a vida. A violência nua e crua que é neste aspecto um retrato fidedigno desta dualidade constante, que se mostra multifacetada; Põe-se a brotar de forma cada vez mais intensa em nossa sociedade. Os causadores ou responsáveis por este alarmante quadro, não deve-se pura e simplesmente como diz alguns especialistas no assunto; a desvios comportamentais de alguns indivíduos, pois até mesmo estes(desvios) tem seus motivadores. Ao tentarmos analisar tal questão ao pé da letra, concluiremos ser; um problema mais amplo e complexo do julga determinados entendedores do assunto.
Vários são os fatores que catalisam a violência de uma forma avassaladora. Diante de tamanha crise de identidade, o poder público e a sociedade em geral sentem-se aviltadas e em eventuais situações; impotentes para solucionar os dissabores conseqüentes deste amarga realidade vigente. Por tratar-se de uma mazela que ocorre em um contexto global, o nosso estado Rio Grande do Norte está como não poderia deixar de sê-lo, inserido no enfrentamento da violência em toda sua dimensão territorial. É bem verdade, que em doses homeopáticas. Os números da violência em nosso estado, apesar de estarem aparentemente controlados como mostram algumas estatísticas recentes, ainda causa uma grande preocupação por parte daqueles que realmente agarram ou encaram a Polícia Militar como um verdadeiro sacerdócio. Remete isto, a um gigantesco esforço da instituição no intuito de coibi-la e efetivamente amenizá-la. Não me tachem como um cético extremista ou um adepto de doutrinas radicais pessimistas, mas, certas verdades no meu singelo entender têem que serem ditas. No entanto, é um fato que a violência em todas as suas nuances é algo que o poder público, através de suas políticas de segurança procura de alguma maneira amenizá-la e diminuí-la. Não é nenhuma falácia que se afirme de forma categórica, que a violência é um comportamento animal inerente a raça humana e que em função disto; a convivência entre ambas se dará necessariamente de forma concomitantemente.
Portanto, é inconcebível falar em doutrina policial e seus meios, se não analisarmos os seus fins. Todavia, é bom que se diga; que a violência que reina nos quatro cantos da terra não foi gerada no seio policial, nem tampouco é exclusividade desta Polícia que é por demais criticada por alguns segmentos da mídia, que se valem da anti-ética e da ausência de profissionalismo e de interesses excursos para divulgar e vender de forma aleatória, talvez por questões de marketing e merchandise; informações extremamente negativas do aparelho policial e da segurança pública em geral para uma sociedade que ainda é muito ignorante. Os pontos positivos que enaltecem as Polícias, quase nunca são motivos de pautas dos periódicos, telejornais e programas de rádio no nosso estado e no Brasil, pois sensacionalismo é a marca do momento, e o que na verdade interessa para esses editores, redatores e jornalistas frustrados é o lucro, é o capital de giro. Devemos no entanto, termos a sapiência e o discernimento como policiais que somos, para não incorrermos no mesmo erro
que comete alguns destes profissionais da imprensa, afinal de contas, bons e maus profissionais existem em todas as áreas do trabalho humano, mas o erro ou lapso não pode perpetuar-se por toda uma trajetória que foi abraçada e escolhida como o caminho ideal a ser seguido. O Cap PM Zacarias de Mendonça em seu artigo “de onde vem o policial” , foi realmente feliz em sua colocação, quando afirma : a sociedade não pode ver a Corporação como um remédio paliativo para uma doença que é fruto de todo um contexto social. concordo plenamente com o ilustre Capitão Mendonça. Porem, vou mais além: esta postura que toma a sociedade com relação ao aparelho policial, tem que ser reavaliada de modo a não
Confundir continuamente as responsabilidades históricas das Polícias Militares com os problemas históricos sociais. Cabe portanto, a nós como agentes de segurança, com o apoio dos órgãos competentes e da mídia principalmente, o papel de modificar esta visão por demais negativa das Polícias em geral. Afinal de contas,também temos toda uma história pautada e laureada no enfretamento das hostes da desordem e seus discursos violentos.
*Venâncio Tácio Gomes Bezerra, 3º Sgt PMRN
No Brasil, assim como no resto do mundo a vida imita a arte e esta por sua vez imita a vida. A violência nua e crua que é neste aspecto um retrato fidedigno desta dualidade constante, que se mostra multifacetada; Põe-se a brotar de forma cada vez mais intensa em nossa sociedade. Os causadores ou responsáveis por este alarmante quadro, não deve-se pura e simplesmente como diz alguns especialistas no assunto; a desvios comportamentais de alguns indivíduos, pois até mesmo estes(desvios) tem seus motivadores. Ao tentarmos analisar tal questão ao pé da letra, concluiremos ser; um problema mais amplo e complexo do julga determinados entendedores do assunto.
Vários são os fatores que catalisam a violência de uma forma avassaladora. Diante de tamanha crise de identidade, o poder público e a sociedade em geral sentem-se aviltadas e em eventuais situações; impotentes para solucionar os dissabores conseqüentes deste amarga realidade vigente. Por tratar-se de uma mazela que ocorre em um contexto global, o nosso estado Rio Grande do Norte está como não poderia deixar de sê-lo, inserido no enfrentamento da violência em toda sua dimensão territorial. É bem verdade, que em doses homeopáticas. Os números da violência em nosso estado, apesar de estarem aparentemente controlados como mostram algumas estatísticas recentes, ainda causa uma grande preocupação por parte daqueles que realmente agarram ou encaram a Polícia Militar como um verdadeiro sacerdócio. Remete isto, a um gigantesco esforço da instituição no intuito de coibi-la e efetivamente amenizá-la. Não me tachem como um cético extremista ou um adepto de doutrinas radicais pessimistas, mas, certas verdades no meu singelo entender têem que serem ditas. No entanto, é um fato que a violência em todas as suas nuances é algo que o poder público, através de suas políticas de segurança procura de alguma maneira amenizá-la e diminuí-la. Não é nenhuma falácia que se afirme de forma categórica, que a violência é um comportamento animal inerente a raça humana e que em função disto; a convivência entre ambas se dará necessariamente de forma concomitantemente.
Portanto, é inconcebível falar em doutrina policial e seus meios, se não analisarmos os seus fins. Todavia, é bom que se diga; que a violência que reina nos quatro cantos da terra não foi gerada no seio policial, nem tampouco é exclusividade desta Polícia que é por demais criticada por alguns segmentos da mídia, que se valem da anti-ética e da ausência de profissionalismo e de interesses excursos para divulgar e vender de forma aleatória, talvez por questões de marketing e merchandise; informações extremamente negativas do aparelho policial e da segurança pública em geral para uma sociedade que ainda é muito ignorante. Os pontos positivos que enaltecem as Polícias, quase nunca são motivos de pautas dos periódicos, telejornais e programas de rádio no nosso estado e no Brasil, pois sensacionalismo é a marca do momento, e o que na verdade interessa para esses editores, redatores e jornalistas frustrados é o lucro, é o capital de giro. Devemos no entanto, termos a sapiência e o discernimento como policiais que somos, para não incorrermos no mesmo erro
que comete alguns destes profissionais da imprensa, afinal de contas, bons e maus profissionais existem em todas as áreas do trabalho humano, mas o erro ou lapso não pode perpetuar-se por toda uma trajetória que foi abraçada e escolhida como o caminho ideal a ser seguido. O Cap PM Zacarias de Mendonça em seu artigo “de onde vem o policial” , foi realmente feliz em sua colocação, quando afirma : a sociedade não pode ver a Corporação como um remédio paliativo para uma doença que é fruto de todo um contexto social. concordo plenamente com o ilustre Capitão Mendonça. Porem, vou mais além: esta postura que toma a sociedade com relação ao aparelho policial, tem que ser reavaliada de modo a não
Confundir continuamente as responsabilidades históricas das Polícias Militares com os problemas históricos sociais. Cabe portanto, a nós como agentes de segurança, com o apoio dos órgãos competentes e da mídia principalmente, o papel de modificar esta visão por demais negativa das Polícias em geral. Afinal de contas,também temos toda uma história pautada e laureada no enfretamento das hostes da desordem e seus discursos violentos.
*Venâncio Tácio Gomes Bezerra, 3º Sgt PMRN
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