O caso, que ocorreu dia 10, em uma turma do 6º ano da Escola municipal Pereira Passos, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, foi parar na 6ª DP (Cidade Nova), onde a professora de português Eliana da Cunha Lopes, 61 anos, que leciona há 40, registrou queixa por lesão corporal.
Ela conta que foi agredida quando retirou o aparelho e a mochila do estudante que, indignado, teria dado um soco e quebrado seu dedo.
“Esse menino já foi expulso de outras escolas por problemas de comportamento. Isso foi relatado pelo próprio pai à direção, agora, quando foi chamado. As escolas deveriam ter um serviço psicológico, oferecido pela Secretaria de Educação, e não ficar jogando o aluno de um lado para outro”, afirma a vítima, que está de licença médica.
Segundo a professora, existem muitos casos de violência praticada por alunos contra professores. “Muitos colegas não têm coragem de denunciar, ficam com medo. Em alguns casos, essas crianças são filhos de criminosos, que chegam a ameaçar os professores. Mas decidi não ficar calada. Isso é um absurdo”, conta.
Dossiê de violência nas escolas
Ela lembra o dossiê da violência em escolas públicas do Rio produzido pelo Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e encaminhado ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil, à Câmara de Vereadores e à Assembleia Legislativa.
Eliana diz que os médicos ainda não garantiram se ela não terá sequelas na mão. “Vou para outra avaliação na próxima semana. Estou tomando remédios para aliviar a dor e antidepressivos”, disse.
A professora conta ainda que o ortopedista precisou quebrar um anel que ela usava com um alicate, já que seus dedos incharam muito.
Segundo Eliana, não foi a primeira vez que ela pediu ao adolescente para desligar o aparelho, que costumava ouvir alto durante a aula.
“Desta vez, recolhi a mochila e deixei sobre a mesa. Estava virada para o quadro, escrevendo, quando ele se aproximou gritando, pedindo a mochila. De repente, me deu um soco e saiu da sala”, afirmou.
Sobre a agressão à Eliana, o Sepe pretende processar o município por danos morais.
Responsável pelo aluno foi chamado, diz secretaria Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a Secretaria municipal de Educação informou que, após o caso ocorrido na escola, a direção da escola chamou o responsável pelo aluno envolvido para relatar o fato. A Secretaria acrescenta que a Escola municipal Pereira Passos possui uma equipe de psicólogos do Proinape há três meses, que será acionada para o caso. Desde maio deste ano, a escola também conta com um agente educador.
A Secretaria municipal de Educação informa, ainda, que desde abril deste ano implementou o Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental para todas as escolas da rede. O Regimento estabelece regras básicas de disciplina e convivência nas unidades escolares, além dos direitos e deveres dos alunos e professores. A secretaria informa que 300 agentes educadores foram convocados e encaminhados às escolas.
fonte:G1
Ela conta que foi agredida quando retirou o aparelho e a mochila do estudante que, indignado, teria dado um soco e quebrado seu dedo.
“Esse menino já foi expulso de outras escolas por problemas de comportamento. Isso foi relatado pelo próprio pai à direção, agora, quando foi chamado. As escolas deveriam ter um serviço psicológico, oferecido pela Secretaria de Educação, e não ficar jogando o aluno de um lado para outro”, afirma a vítima, que está de licença médica.
Segundo a professora, existem muitos casos de violência praticada por alunos contra professores. “Muitos colegas não têm coragem de denunciar, ficam com medo. Em alguns casos, essas crianças são filhos de criminosos, que chegam a ameaçar os professores. Mas decidi não ficar calada. Isso é um absurdo”, conta.
Dossiê de violência nas escolas
Ela lembra o dossiê da violência em escolas públicas do Rio produzido pelo Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e encaminhado ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil, à Câmara de Vereadores e à Assembleia Legislativa.
Eliana diz que os médicos ainda não garantiram se ela não terá sequelas na mão. “Vou para outra avaliação na próxima semana. Estou tomando remédios para aliviar a dor e antidepressivos”, disse.
A professora conta ainda que o ortopedista precisou quebrar um anel que ela usava com um alicate, já que seus dedos incharam muito.
Segundo Eliana, não foi a primeira vez que ela pediu ao adolescente para desligar o aparelho, que costumava ouvir alto durante a aula.
“Desta vez, recolhi a mochila e deixei sobre a mesa. Estava virada para o quadro, escrevendo, quando ele se aproximou gritando, pedindo a mochila. De repente, me deu um soco e saiu da sala”, afirmou.
Sobre a agressão à Eliana, o Sepe pretende processar o município por danos morais.
Responsável pelo aluno foi chamado, diz secretaria Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a Secretaria municipal de Educação informou que, após o caso ocorrido na escola, a direção da escola chamou o responsável pelo aluno envolvido para relatar o fato. A Secretaria acrescenta que a Escola municipal Pereira Passos possui uma equipe de psicólogos do Proinape há três meses, que será acionada para o caso. Desde maio deste ano, a escola também conta com um agente educador.
A Secretaria municipal de Educação informa, ainda, que desde abril deste ano implementou o Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental para todas as escolas da rede. O Regimento estabelece regras básicas de disciplina e convivência nas unidades escolares, além dos direitos e deveres dos alunos e professores. A secretaria informa que 300 agentes educadores foram convocados e encaminhados às escolas.
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