quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dupla que vingou morte de Valdetário é condenada a 19 anos de reclusão

imagem ilustrativa
Os presos Elinaldo Rogério Lima Costa, de 25 anos, e Márcio José Francilino, 31, foram condenados ontem a 19 anos - cada um deles - de prisão pelo Tribunal de Júri Popular de Pau dos Ferros/RN. A dupla foi condenada pelo assassinato do agropecuarista Elinaldo Simião Pereira, morto no dia 3 de março de 2006 em uma emboscada arquitetada pela ex-mulher do assaltante Valdetário Carneiro, assassinado em 2003. Aguinalda Fernandes Benevides, 46, foi condenada a 24 anos de prisão.
A dupla deveria ter sido julgada no dia 15 de janeiro deste ano, quando a mandante do crime, "Neta de Valdetário", como Aguinalda ficou conhecida no mundo policial, sentou no banco dos réus e foi condenada como mandante da morte de Elinaldo Simião, inimigo número 1 do seu ex-companheiro Valdetário Carneiro. O julgamento dos dois foi adiado devido a uma manobra da defesa e remarcado para ontem. Assim como no julgamento de Neta de Valdetário, um forte aparato policial foi montado para garantir a segurança de todos os envolvidos no julgamento.
Elinaldo Rogério e Márcio de Godô foram apontados pela investigação conduzida pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima, titular da Regional de Pau dos Ferros, como os executores do plano traçado por Neta de Valdetário. Ambos estavam presos desde o término das investigações e foram denunciados pelo MPE como executores do crime. Durante a investigação, na presença de um promotor de justiça, os dois confessaram que foram contratados por Neta para vingar a morte do seu ex-companheiro Valdetário, que teria sido delatado por Elinaldo Simião.
O dia de ontem, para a Polícia Civil de Pau dos Ferros, foi o desfecho de uma investigação que durou mais de um ano, toda conduzida pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima. Ele ressalta a satisfação de ver o resultado do esforço de sua equipe, a fim de desvendar um crime que teve grande repercussão não só no Rio Grande do Norte, mas no Nordeste inteiro. Na tese defendida pelo MPE, a morte de Elinaldo foi uma extensão da confusão que envolvia as famílias Carneiro e Simião, de Caraúbas, que perdurou ao longo dos anos 90 e resultou na morte de várias pessoas.
fonte:jornaldefato

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