Técnicos do Laboratório de Robótica da Coppe (pós-graduação de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro)estão desenvolvendo um aparelho para remoção de cáries e tártaro que dispensa o uso de brocas e anestesia e promete reduzir em até 70% a sensação dolorosa desses procedimentos. O equipamento emite jato de ar com substância abrasiva, que atinge com precisão o local da cárie, que é destruída em poucos segundos.
O Alluminajet - batizado dessa forma porque utiliza o óxido de alumínio como material abrasivo - foi criado em 2001 pelo dentista Izio Mazur. A empresa dele, Superdont, chegou a vender 300 aparelhos, que tem registro da Agência de Vigilância Sanitária, mas interrompeu a fabricação por duas dificuldades: não conseguiu divulgar o equipamento nem produzi-lo em escala. O Alluminajet tinha ainda um inconveniente - liberava muita poeira.
Com apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec)- associação que reúne 47 universidades e centros de pesquisa, para o fomento de inovações e pesquisa -, Mazur chegou ao Laboratório de Robótica da Coppe. No ano passado, o projeto de aperfeiçoamento do Alluminajet foi contemplado pelo edital de Apoio à Inovação Tecnológica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio (Faperj).
O protótipo que está sendo desenvolvido na Coppe prevê uma cortina d'água, que não molha o jato de óxido de alumínio, e evita a dispersão da poeira. A ponteira, que hoje se desgasta e quebra, passará a ser produzida com novo material, mais resistente. Além disso, não será preciso fazer o abastecimento manual do abrasivo - a troca será feita por refil. Quando ficar pronto, o aparelho custará o equivalente a um quinto dos similares importados. As inovações vão dar origem a novas patentes, divididas entre a Superdont e a Faperj.
"A odontologia ainda provoca dor e sofrimento, o que afasta as pessoas do consultório, e ainda é cara para a população. Quis desenvolver um produto que facilitasse a prática clínica, barateando o custo, e reduzisse o desconforto dos pacientes", afirmou Izio Mansur.
A dor é reduzida porque o aparelho não toca o dente, como acontece com a broca de alta rotação. O paciente sente apenas um jato de ar. "Ele não depende mais de ter um dentista com `mão leve', como se diz. O barulhinho que tanto incomoda também não existe mais", afirma Mansur.
Ele espera que a nova versão do Alluminajet esteja pronto para chegar ao mercado no fim do ano. "Estamos em busca de novos investidores. Estamos, inclusive, esperando uma resposta do fundo Criatec, do BNDES, destinado a empresas inovadoras", disse.
Fonte: Agência Estado
O Alluminajet - batizado dessa forma porque utiliza o óxido de alumínio como material abrasivo - foi criado em 2001 pelo dentista Izio Mazur. A empresa dele, Superdont, chegou a vender 300 aparelhos, que tem registro da Agência de Vigilância Sanitária, mas interrompeu a fabricação por duas dificuldades: não conseguiu divulgar o equipamento nem produzi-lo em escala. O Alluminajet tinha ainda um inconveniente - liberava muita poeira.
Com apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec)- associação que reúne 47 universidades e centros de pesquisa, para o fomento de inovações e pesquisa -, Mazur chegou ao Laboratório de Robótica da Coppe. No ano passado, o projeto de aperfeiçoamento do Alluminajet foi contemplado pelo edital de Apoio à Inovação Tecnológica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio (Faperj).
O protótipo que está sendo desenvolvido na Coppe prevê uma cortina d'água, que não molha o jato de óxido de alumínio, e evita a dispersão da poeira. A ponteira, que hoje se desgasta e quebra, passará a ser produzida com novo material, mais resistente. Além disso, não será preciso fazer o abastecimento manual do abrasivo - a troca será feita por refil. Quando ficar pronto, o aparelho custará o equivalente a um quinto dos similares importados. As inovações vão dar origem a novas patentes, divididas entre a Superdont e a Faperj.
"A odontologia ainda provoca dor e sofrimento, o que afasta as pessoas do consultório, e ainda é cara para a população. Quis desenvolver um produto que facilitasse a prática clínica, barateando o custo, e reduzisse o desconforto dos pacientes", afirmou Izio Mansur.
A dor é reduzida porque o aparelho não toca o dente, como acontece com a broca de alta rotação. O paciente sente apenas um jato de ar. "Ele não depende mais de ter um dentista com `mão leve', como se diz. O barulhinho que tanto incomoda também não existe mais", afirma Mansur.
Ele espera que a nova versão do Alluminajet esteja pronto para chegar ao mercado no fim do ano. "Estamos em busca de novos investidores. Estamos, inclusive, esperando uma resposta do fundo Criatec, do BNDES, destinado a empresas inovadoras", disse.
Fonte: Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine com responsabilidade sem usar o anonimato!
A Liberdade de Expressão... está assegurada, em Lei, à todo Cidadão,LIVRE!