Segundo a ONU, a taxa de homicídios entre jovens da América Latina 77% nos últimos 10 anos, em decorrência, principalmente, do uso de armas de fogo. Outra conclusão é que, os adolescentes latinos são tema central no que se refere ao aumento da violência. "Os jovens são frequentemente organizados em gangues, que usam a violência para satisfazer suas necessidades econômicas e sociais", ressalta o documento, ao salientar que 29% dos homicídios na América Latina ocorrem entre jovens na faixa de 10 a 19 anos. É preciso se refletir sobre o futuro dessas crianças e adolescentes. Os meninos começam com pequenos furtos para comprar drogas, de viciados em cola de sapateiro passam ao assalto à mão armada e ao tráfico de drogas pesadas. Para as meninas, resta o caminho sombrio e perverso da prostituição, não havendo salvação, pelo menos na atual conjuntura.
Vê-se, com perplexidade, que em relação a essas pessoas fracassaram a família, a escola e o Executivo, instituições extrajudiciais de combate ao crime, sobrando para o Judiciário, detentor do direito de punir estatal, a tarefa de, com a sua espada, conter a criminalidade, condenando o delinquente e atirando-o às masmorras. O fim da impunidade certamente tem efeitos mais significativos na redução da criminalidade que diversas alterações na legislação vigente. E para tal são necessárias ações como a efetiva execução da lei e o consequente aparelhamento do Estado no que se refere à capacidade de investigação, julgamento e cumprimento das penas previstas. Infelizmente os sistemas prisional e sócio-educativo do país não estão preparados para exercer a recuperação dos internos.
Muitos dos presídios e estabelecimentos destinados aos adolescentes infratores tendem a se tornar escolas de aprimoramento da delinquência. Algumas medidas preventivas devem ser adotadas, como por exemplo, um policiamento bem preparado em todos os sentidos e um sistema de justiça ágil. A situação criminal exige do Estado e da sociedade soluções urgentes: do Estado, poder de polícia; e da sociedade, preservação dos valores da ética e da moral, a começar pela família. Aos meios de comunicação, sugere-se uma pauta menos voltada para a violência e mais direcionada à difusão da cultura da paz”.
*Variedades1
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