Visando coibir a prática de jogos de azar, as polícias civil e militar de Alexandria, desencadeou no dia de hoje, a operação intitulada "Poker", que levou até a delegacia do município, mais de 30 pessoas em 6 casas de jogos para serem ouvidas. O nome da operação é uma alusão as fichas utilizadas pelos jogadores, que são as mesmas usadas pelos adeptos do poker. Apesar do delegado titular de Alexandria, Dr. Aroldo Chaves, deixar claro que o principal jogo praticado pelos apreendidos, é o pife. Dr. Aroldo citou quais as motivações para a operação: "Por ser contravenção deve ser sanada. É ilegal. Aprendemos todos os que nas casas de jogos estavam, assim como baralhos, fichas, dinheiro e haveremos de lavrar um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO). Após as oitivas, todos serão liberados e remeteremos os procedimentos para a esfera judicial, para que as providências sejam tomadas. No caso de reincidência, a lei determina que em 5 anos, havendo a prática deste novo ato, estes responderam por processo, que terão pena prevista de 3 a 6 meses de prisão simples, no caso de reincidência, é agravado a pena imposta. Tudo que foi apreendido, será remetido a esfera judicial, quando os valores, geralmente, serão revertidos em prol da União.
Esta operação foi um sucesso. Com isso, procuramos frear futuras práticas criminosas, como por exemplo, cito o assassinato que houve ontem em Marcelino Vieira, salvo engano, deu-se numa casa de jogo. Muitas vezes, um jogador sai devendo ou desentende-se com lances do jogo e isso é um passo para uma desavença que possa levar a consequências mais sérias, quando não homicídio. O consumo de drogas, por parte de alguns, para que fiquem "ligados" no jogo é outro fator de risco. Vale lembrar, que outros, muitas vezes, deixam de cumprir com as obrigações de casa, do seu lar, para arriscar valores no jogo.
É contravenção e deve e será combatido na nossa jurisdição", disse o delegado.
A Polícia Militar, sob o comando do Capitão Brilhante, teve uma participação importantíssima na operacionalidade da operação.
As apreensões ficaram à cargo dos PM's. Os agentes civis receberam os detidos na delegacia, para a lavratura dos TCO's.
Questionamos ao delegado Dr. Aroldo, quais as dificuldades enfrentadas no exercício da função dos policiais civis em Alexandria: "A delegacia de Alexandria, em comparação com a realidade que o estado do Rio Grande do Norte enfrenta, pode ser considerada como bem assistida. É verdade que o nosso quadro é escasso, deficiente, ainda. Mas procuramos superar isso com a vontade de trabalhar, de ajudar a população em manter a ordem. Fazer o papel de polícia para o qual fomos designados. Não só eu, como delegado da cidade, mas o delegado regional, Dr. Célio, que me antecedeu na delegacia de Alexandria, que montou toda uma equipe, coesa e comprometida com a nossa tarefa, como todos os policiais, que não medem esforços para que obtenhamos exito nas nossas atividades.
*RN Política em Dia
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