"Era uma espécie de fazenda, onde tinha esse açude. O avô, inclusive, era o capataz, todos conheciam muito bem a região", analisa o delegado.Por isso, Fernandes desconfia que o grupo não sabia nadar. "Não me confirmaram e não me desmentiram esse fato, mas é uma grande possibilidade, ainda vamos investigar melhor", frisa.
Ao chegar ao local para atender a ocorrência, o delegado conversou com o dono da propriedade rural, com outros funcionários e com um jovem, que também é da família, e foi resgatado do açude por um motorista que passava pelo entorno do terreno, que fica às margens da ERS-453, e percebeu gritos de socorro.
"Ele estava bastante transtornado e exaurido, fisicamente e emocionalmente", explica Fernandes. O rapaz deverá ser ouvido novamente, em alguns dias, para ajudar na investigação.
De acordo com as primeiras apurações, Gabriel estaria andando a cavalo e teria entrado na água com o animal. O delegado acredita que ele possa ter caído do cavalo dentro da área mais profunda do açude e os familiares tentaram ajudá-lo.
"Os familiares perceberam que o cavalo voltou do açude molhado e sem o jovem que o montava, e correram para ver o que tinha acontecido, e viram que ele estava se afogando. Eles tentaram formar uma corrente dando as mãos, mas não deu certo", observa. "Tudo me leva a crer que essas pessoas não sabiam nadar", ressalta o delegado.
Fernandes não soube informar qual a pronfudidade do açude, mas diz que há um pequeno canal que é mais profundo, onde possivelmente ocorreu o afogamento. Essa área tem mais profundidade para banhar os animais. "As pessoas não estavam se banhando ali", esclarece.
Os corpos das vítimas estão sendo velados nesta quarta (8).
*Rafaella Fraga e Jean Prado/G1 RS e da RBS TV
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