quinta-feira, 9 de março de 2017

Vereador é preso suspeito de estuprar crianças

Materiais foram apreendidos com suspeito de estupro (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

A Polícia Civil de Carmo do Cajuru, em Minas Gerais prendeu nesta quarta-feira (08) o vereador Carlos Anderson da Silva (PDT), de 45 anos. Ele é suspeito de estuprar seis crianças com idades entre sete e 11 anos e há ainda uma vítima de tentativa do mesmo crime. De acordo com o delegado Weslley Amaral de Castro, as investigações duraram cerca de 40 dias.

O suspeito, que é locutor de rádio na cidade, foi detido em casa. O delegado informou que a equipe arrombou a porta da residência dele e efetuou a prisão. O G1 tenta localizar o advogado do vereador.

O presidente da Câmara Municipal, Adriano Nogueira (PSB), disse ao G1 que, por se tratar de uma prisão preventiva, a Comissão de Ética irá investigar o fato junto com a assessoria jurídica para determinar se haverá o afastamento do vereador e se houve quebra de ética e decoro parlamentar.

De acordo com a Polícia Civil, o ato sexual com uma das crianças foi comprovado por exame de corpo de delito. O delegado informou que os fatos ocorrem há pelo menos dois anos e que todas as crianças relataram os abusos com detalhes e de maneira coerente.
Mídias apreendidas foram encaminhadas para perícia (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

Ficou comprovado que todas as vítimas eram carentes, segundo o delegado. Para atraí-las, o investigado as convidava para ir para o seu sítio para nadar, cuidar de animais e assistir a filmes, quando praticava os abusos.

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva e busca e apreensão, foram apreendidos computadores, pendrives e DVDs com conteúdo pornográfico.

O delegado disse ainda que as investigações continuam para verificar a existência de conteúdo pedófilo nas mídias apreendidas, bem como a existência de eventuais outras vítimas até o momento não identificadas.

O homem tem passagens pela polícia por calúnia. Ele foi preso e levado ao Presídio Floramar, em Divinópolis/MG. A Promotoria da Vara da Infância e Juventude foi acionada e participa das investigações.

*Anna Lúcia Silva/G1 Centro-Oeste de Minas

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