Estudante de medicina suspeito de armazenar pornografia infantil é preso durante plantão
A polícia prendeu em flagrante, na manhã desta terça-feira (19), um estudante de medicina que armazenava em um computador 6 mil fotografias de crianças e adolescentes. Ele foi preso enquanto fazia plantão em um hospital de Porto Alegre/RS.
A prisão foi realizada em operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Os agentes foram primeiro até a casa do homem de 27 anos para cumprir mandado de busca e apreensão, mas ele não estava. Se dirigiram, então, até o local de trabalho.
Conforme os investigadores, ele aceitou voltar para casa, onde todo o material foi apreendido. As imagens estavamno computador dele. Em seguida, foi encaminhado para prestar depoimento.
O celular do estudante e outros equipamentos também foram recolhidos para que seja realizada a perícia.
De acordo com o promotor da Infância e Juventude do MP, Julio Almeida, as investigações realizadas apontaram que o estudante usava a rede (de internet) da faculdade onde estudava para trocar arquivos e fazer contato com uma das vítimas.
O estudante também realizava trabalho voluntário junto a crianças e adolescentes.
"Aprofundamos as investigações e chegamos ao perfil da pessoa, chegamos a elementos importantes da vinculação do investigado com a sexualidade. E pelo trabalho voluntário que ele realizava com crianças e adolescentes, e logo se soube que se tratava de um estudante de medicina", afirmou Almeida, dizendo que a Justiça autorizou a quebra de sigilo de todas as mídias do investigado.
A pena, em caso de condenação, é de quatro anos de reclusão.
Estudante (esq.) com os agentes do IGP e da Polícia Civil no momento em que era preso em Porto Alegre (Foto: Divulgação/MP)
O caso chegou ao Ministério Público há 15 dias por meio de informações repassadas pela Polícia Civil de São Paulo.
A investigação teve início quando o pai de um menino de 10 anos encontrou no computador da criança uma troca de conversas com o estudante.
A Polícia Civil de São Paulo descobriu então um perfil falso, e chegou à identidade do suspeito, repassando as informações para a o MP.
Conforme a diretora do Departamento de Polícia para Crianças e Adolescentes (Deca), Adriana Regina Costa, o caso serve como alerta para os pais.
"Ele [estudante] se utilizava da internet para ter contato com a vítima, por isso a divulgação serve como prevenção e alerta para os pais com os filhos na internet", salientou.
Agentes durante a ação na manhã desta terça-feira em Porto Alegre (Foto: Divulgação/MP)
*G1 RS
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