A justiça argentina anunciou nesta terça-feira, em Buenos Aires, o pedido de prisão preventiva do jogador Jonathan Fabbro, com passagem pelo Atlético-MG em 2006, acusado de abuso sexual contra a sua afilhada de 11 anos, entre 2015 e 2017.
O juiz titular do Tribunal Nacional no Criminal e Correcional Nº32 de Buenos Aires, Santiago Quian Zavalía, anunciou a sentença do argentino naturalizado paraguaio por "abuso sexual com contato físico gravemente ultrajante" e determinou o embargo dos bens do acusado, avaliados em 3 milhões de pesos (cerca de R$ 452 mil).
Campeão da Taça Libertadores pelo Once Caldas, em 2004, o meia-atacante foi detido em dezembro, no México, onde atuava pelo Lobos BUAP, e acabou extraditado no início de maio.
Fabbro, que também jogou por clubes como Boca Juniors, River Plate e Mallorca (ESP), foi interrogado pelo próprio juiz no dia 11 deste mês e disse na saída do tribunal que a acusação foi inventada e que a menor tinha caído em contradição.
"Ainda que fosse algo verossímil, não quer dizer que seja verdade", acrescentou à época o jogador. Veículos de imprensa argentinos divulgaram as declarações da suposta vítima e também imagens de conversas por mensagem de texto que teriam sido enviadas pelo acusado, pedindo fotos eróticas à afilhada.
De acordo com a sentença de Zavalía, a prisão será mantida até o julgamento porque existe o agravante de "ter sido cometido por uma pessoa com parentesco, afinidade ou encarregado da guarda da menina, cometido de forma reiterada (cinco ocorrências), com indício real de corrupção de menores".
No Paraguai, Fabbro também foi denunciado por supostos abusos a uma menor. Parentes e pessoas próximas ao jogador defendem, no entanto, a sua inocência, incluindo a sua companheira, a modelo paraguaia Larissa Riquelme.
*Notícia extra
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