Quase todos os que se viram perdidos, isolados e separados da civilização experimentaram o medo; o medo é normal e saudável, aguça os sentidos e permite avaliar perigos e riscos. Resulta de um aumento da adrenalina e atua como mecanismo de defesa contra o que é hostil. Mas tem de ser dominado e orientado, ou leva ao pânico; o pânico é a resposta mais destrutiva que há para a situação de perigo. Dissipa energias, diminui a racionalidade; leva ao desespero, quebrando a vontade.Mas podem ser dados, mentalmente, passos para fazer do medo um aliado e tornar o pânico uma possibilidade.
Para isso é fundamental manter a calma e ocupar imediatamente o espírito com uma analise da situação e tarefas imediatas. Observando o ambiente que nos rodeia, o espírito transforma “miraculosamente” objetos naturais em instrumentos de apoio. Em condições limite, a vontade de sobreviver pode ser duramente posta à prova. Se perdermos, todo o conhecimento e técnicas de sobrevivência serão inúteis. A solidão e o aborrecimento são irmãos do medo e do pânico. Ao contrário destes, não surgem de forma súbita, mas lentamente, depois de termos resolvido às tarefas básicas (água, fogo, comida, abrigo e vestuário); conduzem à depressão, minando a vontade de sobreviver. O antídoto é o mesmo: manter o espírito ocupado.
Estabelecer um programa de atividades, que sendo uma forma de segurança será também uma ocupação.
O lema da sobrevivência é nunca desistir.
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