Diante desta possibilidade, não remota, em função de sucessivos invernos irregulares, o chefe do executivo luís-gomense levou a crítica situação ao conhecimento da Companhia de Águas e Esgotos, bem como à Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte.
Até pouco tempo, a única resposta obtida havia sido dada pela SEMARH, através do ofício nº 313/2011-GS, de 25 de abril de 2011, subscrito pelo secretário Adjunto Jader Torres, onde era reconhecido o problema da garantia de água potável para dessedentação humana em vários municípios altooestanos, inclusive Luís Gomes, apontando como solução a Adutora do Alto Oeste, que está prevista para ser concluída ainda neste ano.
No entanto, graças à insistência do prefeito, “Dedezinho”, perante os órgãos competentes, aliado ao risco iminente da falta de água em Luís Gomes, a CAERN, através do Gestor Regional do órgão em Pau dos Ferros, Djalma Viana, se dispôs a analisar e buscar uma alternativa viável – e em curto prazo - para solucionar o problema, inclusive, tendo enviado técnicos que visitaram o açude “Dona Lulu Pinto” e constataram a situação emergencial.
Após a análise de várias alternativas, chegou-se ao entendimento de que a melhor opção para atender a urgência que o caso requer, seria a construção de uma miniadutora que transportaria água do Açude Gessém, localizado no vizinho município de Major Sales, diretamente ao sistema de abastecimento da cidade de Luís Gomes.
Carlos José Fernandes fez questão de acompanhar os funcionários da CAERN, na última visita que eles fizeram, e disse estar bastante satisfeito e esperançoso com o início dos trabalhos.
“Fico satisfeito com a realização deste estudo de viabilidade da miniadutora. Após esta análise, os técnicos da CAERN irão elaborar um relatório que será encaminhado à Governadora, ROSALBA Ciarlini, que irá autorizar - ou não - o início das obras. Mas, confio, plenamente, na sensibilidade administrativa e no espírito público da governadora e espero que ela sinalize positivamente para a realização da obra; não permitindo que os cidadãos luís-gomenses venham a viver momentos mais difíceis dos que já enfrentam agora, devido à falta desse vital e precioso líquido”, disse o prefeito, Dedezinho.
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