quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Cinco nomes para o Governo do RN e nenhuma esperança

O Rio Grande do Norte tem dois candidatos declarados ao Governo do Estado: Clorisa Linhares (PSDC) o desembargador Cláudio Santos (sem partido). Existem mais três nomes que são esperados na disputa: o prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), a senadora Fátima Berra (PT) e o governador Robinson Faria (PSD).

Clorisa foi a primeira a colocar a cabeça para fora pondo em prática a máxima de quem é coxo parte cedo. A vereadora de Grossos foi escolhida pelo PSDC e vai se movimentando, mas até não é muito clara a solução que ela tem para o Rio Grande do Norte.

Já Cláudio Santos tem um viés liberal e já pôs isso em prática quando presidiu o Tribunal de Justiça. Acabou ficando marcado por ter cortado direitos dos servidores e por defender a privatização da UERN. Ele andou se aproximando dos políticos tradicionais e de empresários, mas garante ter um grupo que lhe apoia.

Carlos Eduardo tem muito contra si embora seja com folga o melhor nome dos grupos tradicionais, por ora unidos, mas tem muito problemas para pôr o bloco na rua ano que vem. Primeiro a palavra empenhada nas eleições de 2016 de que não seria candidato ao Governo do Estado; segundo pelos problemas que enfrenta na Prefeitura de Natal onde atrasa salários, coisa que nem Micarla de Sousa ousou fazer. Sem contar outros problemas como a baixa popularidade.

A senadora Fátima Bezerra lidera todas as pesquisas, mas ninguém da esquerda deve se iludir: é uma dianteira frágil e dependente da candidatura ou não do ex-presidente Lula. A senadora terá dificuldade de penetrar no eleitor de classe média influenciado pelo forte antipetismo em voga. Além disso, Fátima terá o desafio de apresentar um projeto consistente que trate de ajuste nas contas públicas sem tirar direitos dos servidores conforme prega a cartilha neoliberal para solucionar crises.

Robinson Faria já nos apresentou na prática seu desastroso estilo de governar. Se tentar a reeleição tem tudo para repetir Francisco José Junior e ser candidato contra a lógica da política.

Há outros nomes que podem surgir do meio empresarial e dos partidos menores, mas nada até aqui com alguma consistência e capilaridade midiática.

Ainda não surgiu um nome que consiga caber na mesma frase que a palavra esperança sem soar risível para o eleitor mais informado. O Rio Grande do Norte caminha para mais um pleito onde vamos eleger um governador na base do engodo + decepção.

*Blog do Barreto

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