Mais de 45% das mulheres são afetadas pela perda involuntária de urina, chamada de incontinência urinária. O levantamento foi realizado em cinco capitais brasileiras – Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belém e Goiânia – pelo Núcleo Avançado de Urologia e do Centro de Continência Urinária do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. No Dia Internacional da Conscientização sobre a Incontinência Urinária – 14 de março – fica o alerta para os modos de prevenção e identificação do problema.
Repentina e temporária, a incontinência acontece quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente para reter a urina. Na fisioterapia, existem opções de tratamento para o controle. “Os acompanhamentos consistem no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico para impedir a perda involuntária da urina’’, explica a fisioterapeuta, Aianne Melo, do Hapvida Saúde.
Nos exercícios fisioterapêuticos recomendados, o objetivo é melhorar e reeducar a força de contração da região, além de coordenar a atividade abdominal. “Para isso, utilizam-se de exercícios específicos, aparelhos de eletroestimulação e técnicas que promovem o fortalecimento dos músculos necessários para manter a continência urinária’’, explica.
Embora a idade seja um fator de causa para a patologia, a especialista recomenda atenção aos vários pontos de atenção. “Manter hábitos saudáveis e acompanhamento médico é ideal para resolver esse problema que afeta todas as faixas etárias“, afirma a fisioterapeuta.
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