De manhã, trabalha em um deles. À tarde, dá expediente no outro. Professor de Geografia, se fosse a chamado a explicar seu endereço, João Batista poderia recorrer à imagem do elefante esboçado pelos contornos do Rio Grande do Norte. Os dois Municípios se posicionam na boca do gigante, na divisa com a Paraíba. Montado em sua Fan 125 ano 2008, transita entre os 21 quilômetros de um lado a outro, sob a moldura da paisagem agrícola, principal ambiente da economia local, com suas plantações de milho, feijão e arroz.
Com experiência no funcionalismo municipal desde 1998, quando assumiu vaga de telefonista, ele passou por diferentes ofícios. Lecionou na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, dirigiu escolas e se tornou articulador do Selo Unicef. Já havia atuado como AD na cidade de Paraná na gestão passada e voltou a ser nomeado neste verão: de Luís Gomes em 4 de fevereiro e de Paraná no primeiro dia de março. Aos 9.610 luís-gomenses e seu prefeito do PPS e aos 3.952 paranaenses e sua prefeita do PMDB, ele garante dedicação com igual empenho e sem privilégios.
“Eu não levo nenhum problema de um Município para o outro”, salienta.
Para ele, AD é uma profissão, uma carreira merecedora de suor, preparação e investimento pessoal. Por ver futuro nesse trabalho, bancou o transporte até a cidade de Pau dos Ferros, a 50 minutos de van, para participar de sua primeira capacitação pelo Sebrae, em 2010. Três anos depois, nesta quinta-feira, 4 de abril, ele se formou no Curso Avançado de AD, em Natal.
Seguro do valor da experiência e do conhecimento acumulado, João Batista relega ao segundo plano o permanente risco de perda do emprego público, assombração de quem é CC. Este agente duplo tem uma credencial: sua própria trajetória.
*Portaldodesenvolvimento
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