quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Histórias de Dr. José Hercílio, contadas pelo amigo, Dr. Gilberto Lobo (A mulher do prefeito).

Dr. José Hercílio Maia, promotor aposentado
A mulher do Prefeito.


Essa se passou  há mais ou menos uns quinze anos, quando uma figura das mais conhecidas da nossa cidade e região completava o tempo para aposentar-se como Promotor de Justiça.
Trata-se de Dr. José Hercílio Maia de Catolé do Rocha (PB), que passou quase vinte anos exercendo o cargo de Promotor de Justiça em Alexandria (RN).

Dr. Zé, como é mais conhecido, é aquela pessoa simples, de uma veia jocosa, contador de histórias, bom profissional, tanto como Promotor de Justiça que foi, , como advogado, que mesmo  com mais de oitenta anos de idade, ainda exerce a profissão em toda sua plenitude. Entre tantas homenagens que recebeu, a que mais lhe envaidece foi o título de Pacificador que recebeu em Catolé do Rocha, numa época em que as famílias Maia e Suassuna se confrontavam, sem, no entanto ter havido nenhuma baixa de ambos os lados.

Mas antes de adentrar no mérito do assunto a ser enfocado, Dr. Zé sempre se saía com poucas e boas, e a despeito do surgimento da camisinha, dizia que camisinha pra velho era como touca em cabeça de  menino novo, só servia pra dormir. E não faltava a história de Antonio da Marinete, (pura brincadeira) quando ele foi se confessar com Frei Damião.

Depois de dizer os pecados, Frei Damião deu uma penitência a Marinete de dez padre-nossos e dez ave-marias.

Marinete retrucou:

 - Frei Damião eu só queria pagar esta penitência depois de pagar minhas contas.

Frei Damião indagou:

Quem é o senhor?

Marinete respondeu:

- Eu sou Antônio da Marinete. 

- Eu já conheço sua história, disse Frei Damião. Seu pedido está indeferido, porque você está pedindo vida eterna em virtude de não pagar conta a ninguém.

Mas voltando a trajetória profissional de Dr. Zé, foi chegando o tempo de sua aposentadoria e para isto tinha que ser promovido para uma Comarca de 3ª entrância e a mais próxima era Pau dos Ferros, onde terminou sendo aposentado.

Assim, seu caminho continuou sendo Alexandria quando se dirigia a Pau dos Ferros. Ao chegar a Alexandria, na qualidade de colega e amigo e posteriormente compadre, eu sempre o acompanhava para Pau dos Ferros, onde sempre terminava numa bebedeira e ponto final era o cabaré de Tiquinho Balau,  o mais famoso da época.

Pois bem. Certa noite,  baixamos  na dita ZBM (Zona de Baixo Meretrício) no jargão policial e não faltava mulheres e nem  uma boa dança, numa época em que o vestido longo estava no auge da moda.

Dr. Zé não se fez de rogado e chamou a rapariga mais bonita para dançar uma parte, no que foi atendido. Agora me fez lembrar um episódio, sem nenhuma intenção de denegrir a imagem da classe, apenas para retratar e ilustrar a história, quando Rui Barbosa fazia uma sustentação oral no STF, ainda no Rio de Janeiro e defronte ao prédio existia uma casa de mulheres, produzindo algazarra que chegava ao pretório excelso.

Referindo-se então às ditas “mulheres”, Rui Barbosa usou 20 designativos diferentes assim enumerados: zabaneiras, vênus vegas, afrodites, mercenárias, rascoas, traviatas, micheles, marafonas, hetairas, madalenas, dalilas baratas, perdidas, barregãs, meretrizes, prostitutas, odaliscas, rameiras, messalinas, cortesãs e frinéias de sarjeta.

Mas voltando a famosa dança de Dr. Zé, naquela época estava em voga aquele retratinho de monóculo e não demorou muito eu ordenar a um fotógrafo que estava no recinto que tirasse uma foto de Dr. Zé dançando com a dita marafona.

O certo é que não sei como, esta foto chegou às mãos de Terezinha sua esposa. Maior não foi seu espanto quando se deparou com a cena. Quem seria aquela bonita mulher dançando com seu marido. Logo se arriscou a perguntar quem era aquela mulher. Dr. Zé não titubeou e disparou: Esta festa é na casa   do Prefeito comemorando o seu aniversário e esta mulher é a mulher do Prefeito, que pediu para eu dançar uma parte com ela.

Até hoje essa história corre mundo para deleite dos seus amigos e admiradores. Mas existe um, porém interessante nisso tudo. Ninguém até hoje sabe e nem saberá quem era a mulher do Prefeito, que passou por rapariga, porque a data do ocorrido é fictícia, apesar da história ser verdadeira.


Por: Dr. Gilberto de F. Lobo (Alexandria-RN)/via Portal Catolé News

Um comentário:

  1. com respeito dr o senhor e um belo de um ator kkkkkkkk .muito booomm.pedro monte

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