Polícia apreende R$ 1,5 milhão em notas falsas em Campinas (SP) e prende três.

Polícia Civil em Americana apreende R$ 1,5 milhão em notas falsas 

(Foto: Isabela Leite/G1 Campinas)

A Polícia Civil apreendeu, na tarde desta sexta-feira (16), R$ 1,5 milhão em notas falsas encontradas em um carro estacionado no Campinas Shopping, no Jardim do Lago, em Campinas (SP). Três suspeitos, entre eles um advogado de São Paulo, foram presos e encaminhados para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana (SP). Segundo a polícia, eles tentavam comprar uma grande quantidade de etanol com o dinheiro falso.

Segundo a DIG, a investigação começou quando um funcionário de uma distribuidora de combustível de Paulínia (SP) procurou a polícia na quinta-feira (15). Representante da empresa na região de Santa Bárbada d´Oeste (SP), ele relatou que foi procurado por um dos suspeitos para vender etanol, mas desconfiou do caso quando o homem mudou, por duas vezes, o local do encontro para fechar o negócio.

No primeiro contato, o suspeito informou que faria o pagamento por débito em conta. Logo em seguida, disse que preferia pagar em dinheiro e marcou um encontro para a manhã desta sexta, em Santa Bárbara d´Oeste. Porém, pouco antes do horário marcado, o homem entrou novamente em contato com o vendedor e trocou o local do encontro para o Campinas Shopping.

As partes se encontraram no shopping e a Polícia Civil acompanhou a vítima. Os policiais abordaram os suspeitos quando eles entravam no carro para pegar o dinheiro. Ao fazer uma busca no veículo, foi encontrada a maleta no banco de trás com as notas falsas. Os três homens, que têm 31, 45 e 50 anos, foram levados a DIG e o dinheiro, em notas de R$ 50, encaminhado à perícia.

De acordo com a Polícia Civil, após os depoimentos, os suspeitos devem ser encaminhados à Cadeia de Sumaré (SP). Os outros dois suspeitos são servente de pedreiro e um motoboy. Os policiais da DIG informaram que o servente de pedreiro tem passagem por roubo, receptação, estelionato e porte ilegal de arma. Já o motoboy tem boletim de ocorrência por roubo. O advogado não tem passagem pela polícia.

*G1