Foto: Ascom/FERMURN
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Na manhã desta terça-feira, 15, os presidentes das Federações dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do RN (FETAM), Francisco José Júnior e Francisco de Assis, se reuniram com o objetivo de discutir alternativas para a crise financeira que vem afetando diretamente cidades de todo o Estado.
Entre os pontos abordados na conversa, que contou ainda com as presenças da vice-presidente da Fetam, Francisca Luzia e a tesoureira da entidade, Marilda Sousa, destacam-se as dificuldades que municípios do Rio Grande do Norte terão para o pagamento da folha de dezembro e o 13º salário, bem como o repasse do reajuste do piso nacional do magistério, previsto para ser implantado já no mês de janeiro de 2016.
“Somar forças nesse cenário de crise é essencial para que os obstáculos sejam superados. A Confederação Nacional dos Municípios aponta que aproximadamente 30 cidades do RN atrasarão o pagamento da folha de dezembro, a estimativa da Femurn é de que esse número chegue a 50. Com o apoio da Fetam, encontraremos um caminho para que os obstáculos sejam superados”, afirmou Francisco José Júnior.
Para Francisco de Assis, presidente da Federação dos Trabalhadores, o encontro foi bastante positivo. “Nosso objetivo era propor essa integração, buscar soluções para que os servidores não sejam prejudicados diante dessa conjuntura atual, e a Femurn se colocou à disposição para debatermos essas alternativas”, ressaltou.
Ainda durante a reunião, Francisco José Júnior sugeriu à diretoria da Fetam que a entidade rediga um documento a ser apresentado em Brasília, destacando a necessidade do repasse de recursos complementares do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), envio que foi suspenso para o Rio Grande do Norte.
“Uma comissão formada por prefeitos filiados à Femurn está indo para Brasília justamente reivindicar a correção desse equívoco, que é o cancelamento do repasse da complementação do Fundeb. Com o apoio da Fetam, teremos ainda mais força para que essa situação seja resolvida”, conclui Francisco José Júnior.
*Mossoró Hoje
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