Os gastos públicos no Brasil representam atualmente um tema polêmico para a maioria dos debates. Saber como é gasto esse dinheiro por parte das estruturas públicas do país é mais do que um debate, um desafio que a sociedade precisa cada vez mais aprofundar e buscar mais transparência.
No primeiro semestre de 2016, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou um ranking sobre o nível de transparência de estados e municípios brasileiros. A boa notícia é que aumentou 33% a divulgação de conteúdo sobre os gastos, receitas, salários e contas públicas das instituições públicas Brasil afora. Mesmo assim, a “sombra da dúvida” que paira por sobre os gastos da maioria das prefeituras brasileiras deve ser considerada preocupante.
O Rio Grande do Norte obteve avaliação de 9,20 na avaliação dos Estados, mas na avaliação dos municípios o índice caiu para 4,68. Essa queda é comprovada na análise das notas dos municípios potiguares, quando aproximadamente metade das 167 prefeituras apresentou nota inferior à avaliação municipal.
Enquanto o ranking teve municípios como Viçosa obtendo nota 10 e o destaque nacional, ou o Portal do Governo do Estado com uma nota acima da média, o MPF avaliou negativamente os municípios de Afonso Bezerra, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Caraúbas, Felipe Guerra, Galinhos, João Dias, José da Penha, Lagoa Salgada, Messias Targino, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Pedra Grande, Pedra Preta e Rafael Fernandes. Esses zeraram a avaliação.
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