Delegado Ben-Hur de Medeiros apresentou o resultado da Operação Guardião
(Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)
Seis homens e uma mulher foram presos na manhã desta quarta-feira (21) suspeitos de estarem envolvidos em 17 assassinatos ocorridos entre abril do ano passado e novembro deste ano em Natal. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram mortas no Paço da Pátria, na Zona Leste da cidade, e os corpos jogados nas águas do Rio Potengi, que banha a comunidade.
Para prender os suspeitos, policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram uma operação denominada 'Guardião'. Dois dos sete investigados já estavam presos. Os detalhes da investigação foram apresentados durante uma entrevista coletiva.
Segundo o delegado Ben-Hur Cirino de Medeiros, titular da DHPP, as prisões são preventivas e cumpridas por determinação da Justiça. As investigações levaram seis meses.
As motivações dos crimes, ainda de acordo com o delegado, são as mais banais possíveis. "Principalmente por acerto de contas, envolvendo o tráfico de drogas, ou por rivalidade envolvendo membros de facções", ressaltou. "E todas as vítimas foram encontradas com marcas de tiros na cabeça, o que caracteriza crimes de execução", acrescentou.
Os mortos e as datas em que os corpos foram encontrados são:
Ivan Anderson Mateus Nunes (3 de abril)
Igor Maximino de Lima (26 de abril de 2015)
Maxsuel Nunes de Souza (6 de junho de 2015)
Leonardo Medeiros de França (6 de janeiro de 2016)
Paulo Henrique Penhas da Silva (6 de janeiro de 2016)
Felipe Matheus Farias Ferreira (15 de março de 2016)
Jeová Oliveira Barbosa (25 de março de 2016)
Eronilde de Melo (27 de março de 2016)
Wlademir Alex de Oliveira (3 de junho de 2016)
Diego Almeida Dantas Silva (9 de junho de 2016)
Thayron Igor Alves da Silva (19 de junho de 2016)
Carlos Jeffersson da Silva (4 de outubro de 2016)
Romário Costa da Silva (21 de novembro de 2016)
Além dos casos listados, três corpos ainda estão sem identificação. São dois homens, provavelmente mortos nos dias 19 de janeiro e 12 de julho deste ano, e uma mulher, encontrada morta no dia 13 de outubro. E também há o corpo de Francisco Canindé Rocha Furtado, cujo registro não apresenta data para a morte.
*G1 RN
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