sexta-feira, 27 de abril de 2018

Soldado salva menino engasgado com pirulito e família se emociona: 'foi um herói'

Soldado André Maia tirou uma foto com José Gabriel após salvar o menino. (Foto: Divulgação/PM-PI)

Na quinta-feira (26), o soldado da Polícia Militar do Piauí André Maia teve seu dia de herói. Ele salvou a vida de José Gabriel Silva Sousa, de três anos, que se engasgou com um pirulito na cidade de União, a 59 km de Teresina. Segundo a bisavó da criança, Socorro Santos, o menino foi levado às pressas ao quartel da PM e já estava com o rosto roxo e sem respiração.

"Ele e os pais moram comigo e ontem à noite ele estava chupando um pirulito quando começou a se engasgar. O pai já correu com ele e esse soldado salvou ele. Deus iluminou, porque quando a gente quase ia levar pro hospital, todos preparados para sair, o Gabriel botou o pirulito para fora", contou a bisavó.

Emocionada, ela contou ao G1 que o menino se engasgou porque a bolinha do doce se soltou do palito, ficando presa na garganta. Em segundos, o momento de grande desespero deu espaço ao sentimento de gratidão. "Graças a Deus ele conseguiu. Todo mundo estava batendo palma, porque o soldado foi um herói, Deus e ele foram heróis. Agradecemos muito, porque uma coisa dessas é muito emocionante, me abalou muito", contou Socorro.

O soldado André Maia disse ao G1 que no momento que a criança chegou, ele estava preparado para sair do quartel e ir para casa. Quando viu a situação, realizou a manobra de Heimlich na criança, uma técnica usada para desengasgo onde se usa as duas mãos para exercer pressão no diafragma e, com a contração dos pulmões, produzir uma tosse artificial.

O soldado descreveu o momento em que ajudou a criança. “Uma viatura chegou ao local no momento em que eu já tinha tentado a manobra de Heimlich várias vezes e a criança não expelia o objeto, então eu pensei em colocá-la no carro e levá-la ao hospital, mas no exato momento ele eliminou o pirulito, respirou fundo e chorou”.

André conta que foi emocionante poder salvar a vida do menino. “É uma sensação indescritível, pois eu tenho sobrinhos da mesma idade e fico pensando se fosse com um deles. Não tenho nem como explicar direito o que é salvar a vida de uma criança”, contou.

*G1 PI

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