sábado, 28 de abril de 2018

Sargento da PM morto por policiais civis será enterrado em Palmas

Sargento José Maria Rodrigues morreu após ser baleado em um bar (Foto: Arquivo Pessoal)

O corpo do sargento da Polícia Militar José Maria Rodrigues de Almeida, de 50 anos, será enterrado neste sábado (28), no cemitério Jardim da Paz, em Palmas. O enterro está previsto para ser realizado às 16h. O velório está sendo na casa onde ele morava, no setor Taquaralto.

O sargento morreu na manhã desta sexta-feira (27). Ele estava internado em estado grave no HospitaL Geral de Palmas, após ter sido atingido por três tiros, durante uma confusão envolvendo um delegado e três agentes da Polícia Civil. O caso aconteceu em um bar localizado em Taquaralto, região sul da capital, por volta da meia noite.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o delegado Cassiano Oyama, da delegacia de Homicídios, havia sido chamado para um reforço policial no 5º DP. Ele e dois agentes passavam pelo bar quando perceberam o som alto e o sargento "visivelmente sob efeito de álcool". O delegado e os policiais pediram que ele abaixasse o volume, momento em que Rodrigues reagiu mostrando a arma de fogo.

O PM foi atingido no braço, o joelho e o abdômen. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos. Os tiros, conforme a Polícia Civil, foram disparados por um fuzil e pistolas ponto 40.

A corregedoria da Polícia Militar afirmou que o sargento não atirou contra a equipe de policiais civis. "Colocamos oficiais da corregedoria para acompanhar a investigação. Foi uma atuação lamentável, mas nós temos que ter o equilíbrio necessário no sentido de apurar tanto pela Polícia Civil, quanto pela Polícia Militar", disse o corregedor-geral da PM, coronel Henrique Júnior.

Os três policiais civis e o delegado envolvidos na ocorrência foram afastados e tiveram as armas apreendidas para perícia. A Associação dos Policiais Militares do Tocantins pediu a prisão dos envolvidos. O Ministério Público Estadual também está analisando o caso.

"A gente pede que a Justiça esclareça isso o mais rápido possível porque tem um ser humano, um homem da lei, um homem que trabalha para sustentar sua família", lamentou o irmão da vítima, Marcos Rodrigues.

* G1 Tocantins

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