Suspeito foi transferido para o complexo do presídio do Serrotão, em Campina Grande — Foto: Rammom Monte/G1/Arquivo
Um homem foi preso na segunda-feira (3) suspeito de estuprar a filha, de 10 anos, em Esperança, no Agreste da Paraíba. De acordo com o delegado seccional da Polícia Civil, Danilo Orengo, responsável pelo caso, os abusos aconteciam desde que a menina tinha 4 anos.
Segundo o delegado, o suspeito, de 32 anos, foi preso próximo à casa dele, após mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. As investigações da Polícia Civil começaram após a menina relatar ao Conselho Tutelar da cidade os abusos que sofria pelo pai.
“Esse é um crime bárbaro. Após as investigações da polícia, foi constatado que a criança estava sendo abusada sexualmente pelo pai desde os 4 anos. Hoje a menina tem 10 anos e consequentemente, diante da situação, a Polícia Civil deu cumprimento ao mandado de prisão pelo crime de estupro de vulnerável”, explicou Danilo Orengo.
Conforme o delegado, a mãe da menina mora no Rio de Janeiro. A criança vive com os avós maternos. O pai tinha direito de visitar a filha uma vez por mês. “O Conselho Tutelar veio até mim com a criança e a menina me relatou os abusos. Ela me pediu que não deixasse mais o pai visitá-la porque ele abusava dela desde os 4 anos”, relatou.
Suspeito foi agredido dentro da cadeia
Ao ser preso, o homem foi encaminhado para a Cadeia Pública de Esperança. Ainda de acordo com o delegado, ao dar entrada na cadeia, o suspeito foi agredido por dois detentos, na madrugada desta terça-feira (4). “Assim que ele entrou na cadeia, ele foi agredido. Se ele ficasse lá iriam matá-lo. Então o jeito foi transferir pra um presídio de Campina Grande”, contou Danilo Orengo.
Antes de ser transferido para a Penitenciária Raimundo Asfora (Serrotão), o suspeito foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde foi atendido e, em seguida, liberado.
Ainda na manhã desta terça, o delegado informou que o homem passou por audiência de custódia e que agora permanece no presídio à disposição da Justiça. A menina, de 10 anos, está sendo acompanhada por psicólogos do Conselho Tutelar de Esperança.
*G1 PB
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