A governadora do estado do RN, Rosalba Ciarlini, ao assumir o poder executivo estadual, sempre demonstrou que governar uma unidade federativa seria seu fracasso. Fracasso político a nível estadual. Mossoró é outra coisa. Vimos isso em 2012, quando elegeu Cláudia Regina, enquanto uma banda e mais um bocado, tinham certeza da vitória de Larissa Rosado.
Uma alavancada na reta final, é a cada dia uma ilusão que alguns poucos ainda insistem em ter. Seria essa ilusão que manteve o PMDB no bloco situacionista ou o pensamento do clã Alves seria ter o apoio de Rosalba em 2014? Creio que não. Seria falta de inteligência pensar assim. Garibaldi/Henrique e o restante dos políticos da família têm entendimento para imaginar um só minuto que isso poderia ocorrer. A demora em deixar o núcleo governista fatalmente teve um outro motivo. Não sou Alves, não sei qual foi...
Mas agora, aparentemente, o racha é inevitável. Não há mais nenhuma luz no fim do túnel, nem mesmo uma lanterna com pilhas "paraguaias" usadas que faça pensar o contrário.
E um outro problema se instala: quem indicar?
Walter Alves parece o nome de maior envergadura, pelo pai que tem. Garibaldi, unanimidade entre os Alves; o PMDB e grande parte da população potiguar, trabalhando cedo o nome do menino, o faz governador do estado sem nenhum problema.
Henrique, não deixaria a chefia da Câmara dos deputados, por um cargo que pode ser ocupado por um ente seu.
Carlos Eduardo, começou um trabalho na capital potiguar faz apenas 8 meses e seria insano abdicar-se do cargo que foi concedido pelo povo, em busca de governar um estado, que mais parece está em um ferro velho. Já é uma sucata, financeiramente falando. E acredite, talvez pior que a "herança maldita" que Micarla o deixou.
As alternativas surgem de fora das hostes peemedebistas: o vice-governador, Robinson Faria, em queda livre, já é cogitado para a assembleia, cargo não menos honrado, porém, menor que sua cria política, Fábio. E neste caso, não tem risco de "complexo de fênix". Sucumbiu vertiginosamente, sem direito a paraquedas. O PSD também naufragou no RN. Salvo pouquíssimos nomes.
Mas uma pergunta não quer calar: para onde vai Rosalba Ciarlini, de 1º de janeiro de 2014 em diante? Responder pela falta de gerenciamento de um estado? Não sei. Nem ao menos imagino.
As pétalas, como quem brinca de bem-me-quer malmequer, estão caindo e a Rosa, infelizmente como na cantiga infantis de autoria de Villa Lobos, sai despedaçada.
O cravo (PMDB) sai ferido, por que esperou muito pela melhora da Rosa. Mas com tempo de reergue-se, já que oposição à altura no campo executivo estadual, não existe.
*Mozart Maranhão
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