quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Mulher é indiciada por tentar matar o marido em hospital; motivo seria o salário dele, diz polícia

Homem que é tetraplégico sofreu uma tentativa de homicídio no HCal — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (5) uma mulher de 37 anos por tentar matar por asfixia o marido que é tetraplégico e está internado no Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal), em Macapá. As identidades da agressora e da vítima não foram reveladas.

Conforme a investigação, a tentativa de homicídio ocorreu em março, durante uma visita. O homem está internado desde agosto de 2017, quando sofreu uma queda de cavalo.

Acompanhantes de outros pacientes do hospital notaram o comportamento agressivo da mulher contra o homem imobilizado. As testemunhas acionaram a polícia.

De acordo com os relatos dos acompanhantes, a agressora utilizou luvas para retirar o tubo alojado na traqueia, com o intuito interromper a respiração do homem. Durante a ação, a movimentação na maca chamou a atenção das pessoas que passavam pelo local.
Delegado Leandro Leite, responsável pela investigação — Foto: Polícia Civil/Reprodução

Para o delegado Leandro Leite, da 6ª Delegacia de Polícia da capital, a motivação do crime seria a pensão no valor de um salário mínimo mensal, a qual a agressora teria direito caso o marido morresse. Essa foi mesma versão dada pela vítima, em depoimento.

“A vítima me disse, em depoimento, que a mulher queria matá-lo para poder se beneficiar da pensão, que ele recebe pelo acidente de trabalho que o deixou tetraplégico. O que ela queria era ficar com o dinheiro dele”, enfatizou.

O homem sofreu um acidente ao caiu de um cavalo quando prestava serviços como caseiro numa fazenda, no interior do Amapá. Desde o ocorrido, ele recebe atendimento médico no Hcal, onde permanece internado.

Por ter passado o flagrante, a mulher vai responder pelo crime em liberdade. Caso a Justiça determine prisão preventiva, ela poderá responder por tentativa de homicídio duplamente qualificado, cuja pena é de 12 a 30 anos de reclusão.

*G1 AP — Macapá

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