Julgamento ocorreu no Fórum de Concórdia — Foto: TJSC/Divulgação
Uma mulher de 34 anos foi condenada em júri popular em Concórdia, no Oeste, a 21 anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado por matar em 2018 a irmã de 18 anos. O motivo seria um caso que a vítima teve com o marido da ré. O homem, de 63 anos, também foi condenado no mesmo julgamento, por subornar uma testemunha. As informações são do Poder Judiciário.
A vítima e o homem tiveram um filho, que atualmente tem quatro anos, conforme o Poder Judiciário.
O júri popular começou na terça-feira (30) pela manhã e terminou à 1h de quarta (1º). O advogado dos dois réus, Osmar Colpani, afirmou que vai recorrer. "A gente entendeu que houve ali uma pena bastante alta, além do normal", disse.
O processo está em segredo de Justiça e, por essa razão, os nomes dos réus e da vítima não foram divulgados.
Condenações
A mulher estava presa desde o crime. Ela recebeu pena por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores, já que o filho dela, com 17 anos na época, ajudou no homicídio, e por entregar a direção de um veículo a pessoa não habilitada. Depois do júri, ela foi levada ao presídio novamente e não poderá recorrer em liberdade.
O homem foi condenado a três anos e seis meses em regime aberto. A pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e ao pagamento de dois salários mínimos (R$ 1.996) à Justiça, que fará a distribuição do dinheiro a projetos sociais.
O filho do casal condenado, um adolescente de 17 anos, teve medida socioeducativa de internação confirmada em outro julgamento, feito pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Assassinato
O homicídio ocorreu por volta das 21h de 18 de abril de 2018, quando a vítima caminhava pelo Centro de Concórdia. Ela foi chamada pela irmã e pelo sobrinho. Segundo a denúncia, os três foram até uma comunidade no interior do município.
No caminho, a mulher amarrou as mãos da vítima. No local, ela atirou contra a irmã. A vítima recebeu dois tiros.
Na época, a jovem foi considerada desaparecida. O corpo dela foi encontrado dois dias depois do assassinato, abandonado em um área de mata da zona rural.
*G1 SC
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