Um lavrador de 42 anos foi preso pela Polícia Militar após ser acusado de estuprar e engravidar a cunhada, uma adolescente de 12 anos, em Ribeirão Corrente (SP). Ele responde por estupro de vulnerável e deverá aguardar preso pelo julgamento.
Segundo a Polícia Militar, as suspeitas contra o lavrador surgiram em fevereiro deste ano, quando os policiais foram chamados a um sítio para atender uma ocorrência de desentendimento.
A irmã mais velha e um padrinho da vítima tinham iniciado uma discussão porque os dois tinham a guarda compartilhada da menina e do irmão caçula, de 9 anos, depois que os pais deles foram declarados impossibilitados pela Justiça de cuidar das crianças.
De acordo com a polícia, de segunda a sexta-feira, as crianças ficavam no sítio com a irmã e o marido dela, e passavam os finais de semana com o padrinho, em Franca.
Os policiais, no entanto, desconfiaram do comportamento da menina, que tentava não ser notada e apresentava uma saliência na barriga. Desconfiados de uma possível gravidez, os PMs acionaram o Conselho Tutelar, que encaminhou a criança para atendimento médico.
Ela passou por uma unidade de saúde, onde o médico confirmou a gestação, e pelo Instituto Médico Legal (IML) de Franca (SP), onde foi constatado que ela estava grávida de três meses.
Segundo a Polícia Militar, a menina relatou aos conselheiros que era estuprada há meses pelo cunhado e que era constantemente ameaçada de morte para não denunciá-lo.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que indiciou o lavrador por estupro de vulnerável. Segundo a PM, com o intuito de proteger o marido, a irmã da vítima tentava obter a guarda total das crianças, evitando que o padrinho soubesse dos abusos.
Diante da denúncia, a Justiça transferiu a guarda das crianças para o padrinho.
A Justiça acolheu a denúncia do Ministério Público contra o lavrador e a prisão preventiva dele foi decretada na sexta-feira (17). Segundo a PM, o homem foi preso no sítio, na zona rural de Ribeirão Corrente.
Ele foi encaminhado a uma unidade prisional, onde deverá aguardar o julgamento.
*G1 Ribeirão Preto e Franca
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