Plantão Especializado de Atendimento à Mulher
(Foto: A Gazeta)
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Um homem foi preso suspeito de torturar a esposa grávida de quatros meses, durante 48 horas, em Vila Velha, na Grande Vitória. Ela foi espancada, eletrocutada, queimada e teve pimenta jogada no órgão genital. A mulher foi resgatada pela polícia, na noite de segunda-feira (19), ele foi preso e negou as torturas. Em outubro, o suspeito foi preso pelo mesmo motivo. O marido usou uma seringa para injetar pimenta na vagina da esposa. Na ocasião o agressor foi preso e solto um mês depois.
A dona de casa foi levada para o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, onde permanece internada. O agressor foi autuado por tentativa de homicídio, cárcere privado e levado para o presídio.
Violência
Não bastasse toda a violência, o suspeito, de 20 anos, ainda tentou matar a companheira afogada. O crime foi motivado pelo fato do marido acreditar que o filho que a dona de casa está esperando não é dele.
A sessão de tortura teve início na tarde de domingo (18). A dona de casa contou à polícia que estava em casa com o marido, quando ele a chamou para irem até uma lagoa, que fica no bairro. No local, o homem teve uma crise de ciúmes e começou a acusá-la de traição. Ele tentou afogar a mulher, tentando arrancar dela uma confissão.
Em seguida, colocou a esposa de joelhos e começou a bater com um pedaço de madeira. A dona de casa foi atingida com golpes na cabeça e no rosto. Ao tentar se defender, teve o braço fraturado. Ela contou que por não aguentar mais as agressões e para ver se o marido parava, acabou confirmando a traição.
Dia seguinte
Na segunda-feira, jovem levou a esposa para casa e continuou com as torturas. A vítima relatou que ele tentou enforcá-la com um fio de energia, mas não conseguiu. Depois, pegou os fios, ligou-os à rede elétrica e passou a dar choques nas pernas e na vagina da mulher. Sádico, ele passou pimenta nas partes íntimas da companheira. Não satisfeito, jogou perfume na barriga da mulher e ateou fogo.
A dona de casa conseguiu enviar uma mensagem para o celular da cunhada com um pedido de socorro. A irmã do suspeito foi ao local, chamou e não foi atendida. Preocupada e sem notícias da vítima, a cunhada acionou a Polícia Militar, que foi à casa do casal. O suspeito atendeu a PM e disse que a esposa não estava mais na residência.
Os militares não acreditaram na informação e entraram na casa. A vítima foi encontrada escondida debaixo da cama. O homem aproveitou a situação para fugir, mas foi capturado logo depois.
Em depoimento, a mulher grávida disse que já tinha um acordo com a cunhada caso fosse agredida pelo marido. O combinado era de que se a dona de casa apanhasse do marido, deveria enviar uma mensagem para o celular da cunhada. A vítima tinha medo de apanhar novamente do marido.
Depoimento do agressor
Em depoimento á polícia, o agressor disse que tudo não passou de uma brincadeira. O jovem disse que chamou a esposa para nadar na lagoa e começou a brincar com ela, enfiando a cabeça da mulher na água. Mas, sem a intenção de afogá-la.
Depois disso, ele disse que os dois discutiram por causa da gravidez da mulher e que ao chegar em casa, fez uso de cocaína e bebida alcoólica, isso teria causado nele um apagão. O suspeito alegou que não se lembrava de ter agredido a esposa. Ele negou as torturas.
* G1 ES. com colaboração de Mayra Bandeira, do Jornal A Gazeta.
Corvarde e um mostro coloca pimenta na quele lugazinho dele..por vai queimar mais ainda la dentro da sela junto com um ricardão...
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