O idoso é mais suscetível ao problema do que a população em geral. À medida que envelhecemos, a absorção de água por nosso organismo não é tão eficaz, facilitando assim a desidratação. Além disso, a utilização de alguns medicamentos, em especial os diuréticos, pode induzir o idoso a urinar mais vezes, perdendo um volume maior de líquido.
A desidratação é caracterizada pela baixa concentração de água e sais minerais no corpo, sendo que a maioria dos sintomas são os mesmos em idosos e jovens.
Quando a desidratação é leve a moderada, pode ocasionar dor de cabeça, tontura, fadiga, fraqueza, sonolência, boca seca, diminuição da diurese, batimentos cardíacos acelerados, câimbras e falta de elasticidade da pele. A desidratação grave pode provocar sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida, chegando a ficar pegajosa, pressão arterial baixa, podendo levar até à morte.
Particularmente nos idosos, a desidratação pode gerar um maior risco de quedas, infecções no trato urinário, doenças pulmonares, pedras nos rins, constipação e alteração de comportamento, como irritação, agitação, apatia e confusão mental.
É muito importante, que familiares ou cuidadores sempre permaneçam atentos à hidratação dos idosos, agindo rapidamente caso suspeitem de desidratação.
*Por Dr. Hipólito Pessoa

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