A família do delegado Leonardo Machado da Costa, que morreu no sábado (11), na Paraíba, vai pedir na Justiça aumento da pena do homem que matou o policial. O corpo de Machado, 40 anos, é velado nesta segunda-feira (13) em uma funerária no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.
O agente estava internado em estado vegetativo em um hospital de Fortaleza desde que foi baleado na cabeça, em 2015, após uma discussão por causa da fila de um supermercado, na cidade de Uiraúna, no Sertão paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o delegado cearense foi morto com dois tiros na saída do estabelecimento. Ele foi atingido por um disparo no abdômen e outro na cabeça. Laudos médicos apontaram que a vítima teve um quadro neurológico irreversível, segundo familiares.
O acusado do crime, foi condenado a 13 anos de prisão por tentativa de homicídio.
O tio da vítima, Francisco Machado afirmou que a família vai entrar com um pedido na Justiça para que a pena do acusado do crime seja aumentada de tentativa de homicídio para homicídio qualificado. "A família está esperando que a lei seja feita. É um homicídio contra uma autoridade policial", afirmou.
Na manhã desta segunda-feira, familiares e amigos do delegado compareceram na funerária para prestar homenagem ao delegado. O sogro de Leonardo Machado lamentou a violência e afirmou que ele era como um filho.
"O que temos que lamentar é que a onda de violência atingisse também o Leonardo. Todos os cidadãos estão expostos. Ele era como um filho pra mim", disse João Dummar Filho.
Família lamenta perda
O tio lamenta a perda de Leonardo. "Era filho único, bem criado, bem qualificado. Talvez, um dos mais competentes delegados da Paraíba e acabou acontecendo isso. A família sente a perda. Ninguém quer perder nada, imagina um ente querido", acrescentou Francisco Machado.
A Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel) publicou nas redes sociais uma nota de pesar sobre o falecimento de Leonardo Machado.
“A Adepdel vem manifestar profundo pesar pelo falecimento de seu associado. Há três anos Leonardo vinha lutando pela vida, após ter sido, de forma covarde e vil, alvejado por disparo de arma de fogo, na cidade de Uiraúna”.
* G1 CE
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