segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Acusado de assassinar o namorado senta nos banco dos réus em Alexandria/RN

No próximo dia 30 de outubro, a sociedade do município de Alexandria/RN vai se reunir no Fórum Zulma Veras, sob a presidência do juiz Rivaldo Pereira Neto, para decidir pela condenação ou não do motorista Gustavo Gabriel da Silva Oliveira, de 23 anos, acusado homicídio triplamente qualificado.

Gustavo é réu confesso do assassinato com requintes de crueldade do conselheiro tutelar e ex seminarista Rafael Gonçalves Abrantes (na época com 28 anos) e de ter ocultado o cadáver numa cova rasa no Sítio Ilha, por 21 dias, zona rural do município de Alexandria. Os dois eram namorados.

O réu Gustavo, ao confessar o crime, explicou o motivo aos policiais. Ele disse que namorava escondido com a vítima Rafael. Só que ele teria começado a namorar uma jovem e Rafael, com ciúmes, teria ameaçado tornar público em Alexandria o namoro entre os dois. O que, para ele, era inaceitável.

Por este motivo, Gustavo inicialmente narrou que se armou de faca e um pedaço de pau e matou Rafael e depois o enterrou numa cova rasa, cavada por ele, perto de um riacho no Sítio Ilha, zona rural de Alexandria. Este crime aconteceu às 23 horas dia 25 de junho de 2017.

O caso chegou ao conhecimento do delegado Aroldo Sales no dia 26 de junho. O delegado regional Célio Fonseca e todos os agentes civis da cidade também entraram na investigação, considerando a grande repercussão do caso na região Oeste do Rio Grande do Norte.

Primeiro os policiais descobriram que o último a conversar com Rafael havia sido Gustavo. Em seguida, os policiais conseguiram descobrir que os dois namoravam. As peças foram se juntando e os policiais foram chegando as conclusões que resultariam na prisão de Gustavo.

No dia 15 de julho os delegados conseguiram uma ordem judicial de prisão provisória e de busca e apreensão contra o réu Gustavo, último a ser visto (em vídeo) saindo com a vítima Rafael. Na prisão, Gustavo decidiu abrir o jogo. Confessou o crime.

Os delegados Aroldo Sales e Célio Fonseca analisaram o processo com calma e concluíram que o réu Gustavo não teria contado com ajuda de outra pessoa para matar Rafael. A reportagem do MOSSORO HOJE, o delegado Aroldo Sales confirmou a informação e a continuidade das investigações. 

*Mossoró Hoje.

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