O assaltante e homicida Francisco Theonargi Lopes de Moura, "Téo", que estava preso desde o dia 18 de março deste ano, quando trocou tiros com policiais militares em Tenente Ananias, distante 190km de Mossoró, conseguiu fugir da prisão mais uma vez. Ferido gravemente após tiroteio, ele foi atendido no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e de lá foi transferido para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, de onde está desaparecido desde sábado, 11.Até ontem à tarde, as informações a respeito do desaparecimento do preso, que era mantido em uma sala no hospital sob a vigilância de um policial militar, ainda estão envoltas de mistério. Mas, de acordo com uma fonte do DE FATO, o PM que deveria fazer a escolta do preso teria se distraído e ele aproveitou para fugir, mesmo algemado. "O policial foi preso na mesma hora e vai responder a um procedimento por causa da fuga do preso", confirmou a fonte com exclusividade ao JORNAL DE FATO no início da noite de ontem. A princípio, a polícia pensava em resgate.De acordo com o capitão Humberto Pimenta, comandante da Polícia Militar em Alexandria e outras cidades no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, assim como Tenente Ananias, onde Téo foi preso com outros quatro comparsas, até ontem ainda havia muitas informações desencontradas. Ele explica que, a princípio, foi informado de que o preso teria sido resgatado por oito homens fortemente armados de dentro do Walfredo Gurgel, mas a fonte do DE FATO garantiu que essa informação não é correta. O policial que deveria estar na vigilância foi preso e está sob investigação.Para a maioria dos policiais que trabalham no interior do Rio Grande do Norte, onde Téo e os seus comparsas eram investigados, a notícia de sua fuga caiu como uma bomba. "Quando a gente soube disso aqui na região foi uma grande decepção. Saber da fuga de Téo foi uma das piores notícias que eu poderia ter recebido. Agora, nossa preocupação é com os outros integrantes da quadrilha. Temos que ter cuidado redobrado para evitar uma fuga ou resgate", lamentou o capitão Humberto. O restante do grupo está dividido entre Caraúbas, Alexandria e Pau dos Ferros.Téo estava internado no Hospital Walfredo Gurgel desde quando foi atendido em Mossoró e seu estado de saúde era grave. Ele foi o único dos cinco presos a ser baleado. Os outros, segundo os policiais que participaram da operação, se entregaram pacificamente. "Quando nós chegamos ao estabelecimento, um deles se levantou já sacando a arma. Ele adentrou no recinto e já foi logo efetuando disparos contra uma equipe que estava do lado oposto da churrascaria. A gente entrou em fogo cruzado e ele terminou sendo ferido", disse um PM em entrevista ao DE FATO no dia 20 de março.
Fugitivo é considerado extremamente perigosoNo dia 18 de março deste ano, cinco pessoas acusadas de integrar uma numerosa quadrilha que vinha agindo em várias cidades interioranas do Rio Grande do Norte, assim como nas divisas com o Ceará e a Paraíba, foram presas na cidade de Tenente Ananias.Com a quadrilha, foi apreendido um verdadeiro arsenal, além de um carro roubado e outros objetos. Os presos eram Almiro Gomes Maia Filho, "Novinho", 42, que é policial militar reformado; José Maria Dias, "Davi", 25; Pablo Diego Marcolino da Costa, 24; Diego César Silva de Moura, 25; e Francisco Theonargi Lopes de Moura, "Téo", 25, todos residentes em Mossoró.A maioria dos presos já tinha processos na Justiça e, entre todos, Téo era apontado como um dos mais perigosos do grupo pelos policiais. É tanto que no dia da operação, que foi realizada por cerca de dez policiais daquela região, ele foi o único a reagir e acabou sendo alvejado com um tiro de fuzil no braço direito. De acordo com o que foi colhido pelo DE FATO na época, seu estado de saúde era delicado e provavelmente o braço que foi atingido seria amputado.Na maioria dos crimes que Téo vinha sendo investigado recentemente, Diego César era apontado como seu braço-direito. Os dois, segundo as investigações, costumavam sempre agir juntos. Entre os crimes de maior repercussão que a dupla foi acusada está o arrastão praticado na casa de praia do promotor Eduardo Medeiros, quando várias pessoas foram feitas reféns pelos dois assaltantes, e a morte de um taxista em Mossoró.
Fugitivo é considerado extremamente perigosoNo dia 18 de março deste ano, cinco pessoas acusadas de integrar uma numerosa quadrilha que vinha agindo em várias cidades interioranas do Rio Grande do Norte, assim como nas divisas com o Ceará e a Paraíba, foram presas na cidade de Tenente Ananias.Com a quadrilha, foi apreendido um verdadeiro arsenal, além de um carro roubado e outros objetos. Os presos eram Almiro Gomes Maia Filho, "Novinho", 42, que é policial militar reformado; José Maria Dias, "Davi", 25; Pablo Diego Marcolino da Costa, 24; Diego César Silva de Moura, 25; e Francisco Theonargi Lopes de Moura, "Téo", 25, todos residentes em Mossoró.A maioria dos presos já tinha processos na Justiça e, entre todos, Téo era apontado como um dos mais perigosos do grupo pelos policiais. É tanto que no dia da operação, que foi realizada por cerca de dez policiais daquela região, ele foi o único a reagir e acabou sendo alvejado com um tiro de fuzil no braço direito. De acordo com o que foi colhido pelo DE FATO na época, seu estado de saúde era delicado e provavelmente o braço que foi atingido seria amputado.Na maioria dos crimes que Téo vinha sendo investigado recentemente, Diego César era apontado como seu braço-direito. Os dois, segundo as investigações, costumavam sempre agir juntos. Entre os crimes de maior repercussão que a dupla foi acusada está o arrastão praticado na casa de praia do promotor Eduardo Medeiros, quando várias pessoas foram feitas reféns pelos dois assaltantes, e a morte de um taxista em Mossoró.
fonte: Andrey Ricardo
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