Saúde Coletiva é a especialidade que tem como objetivo o estudo dos fenômenos populacionais em saúde, sob a perspectiva da Saúde Pública, das Ciências Sociais em Saúde, das Preventivas e Sociais, e das disciplinas afins à Saúde Coletiva, capacitando profissionais para ações, estudos, análise, organização, planejamento, execução e avaliação de programas e sistemas, com ênfase na promoção da saúde.
O enfoque da promoção da saúde nos serviços de saúde implica o resgate da perspectiva integral na abordagem da atenção. Essa integralidade se reflete em mudanças em diversos campos: gestão intersetorial - promoção da saúde como uma estratégia mais ampla de intervenção para o enfrentamento dos problemas sociais que incidem sobre a saúde das populações e que desafiam os diferentes setores a uma ação compartilhada, visando à construção coletiva de uma nova forma de compreender e abordar saúde. Intersetorialidade - ação que se materializa nas potencialidades do trabalho no território de atuação que guarda a possibilidade da definição conjunta do problema de saúde. Autonomia - uma perspectiva de qualificação da atenção que reconheça a autonomia, enquanto uma capacidade que se tem de governar a si próprio. Esta autonomia se aplica ao indivíduo, à comunidade e à sociedade. Cura e cuidado - o cuidado implica na compreensão do ser humano nos seus direitos, na sua especificidade, na sua integralidade. Orientar-se pelo cuidado é romper com a lógica de formação excessivamente baseada na hegemonia biomédica, no poder construído a partir de uma saber que silencia outros e coisifica os sujeitos. Mobilização da comunidade - uma estratégia de promoção da saúde que vise à mobilização e ao incremento da ação comunitária precisa considerar este imaginário e trabalhar as representações sociais sobre saúde e doença da população de forma a minimizar a distância entre os saberes populares e os científicos, entre as concepções leiga e técnica sobre saúde. Ela precisa partir da construção de um projeto que se volta para a melhoria das condições materiais de vida e de saúde das comunidades, que se implementará cotidianamente, concretamente, na organização e no fortalecimento dos setores populares, governamentais e da sociedade civil e no fortalecimento da relação participativa da comunidade com o serviço de saúde.
Saúde Coletiva, em síntese, implica em levar em conta a diversidade e especificidade dos grupos populacionais e das individualidades com seus modos próprios de adoecer e/ou representarem tal processo.
(Texto adaptado da OPAS, 2005)
O enfoque da promoção da saúde nos serviços de saúde implica o resgate da perspectiva integral na abordagem da atenção. Essa integralidade se reflete em mudanças em diversos campos: gestão intersetorial - promoção da saúde como uma estratégia mais ampla de intervenção para o enfrentamento dos problemas sociais que incidem sobre a saúde das populações e que desafiam os diferentes setores a uma ação compartilhada, visando à construção coletiva de uma nova forma de compreender e abordar saúde. Intersetorialidade - ação que se materializa nas potencialidades do trabalho no território de atuação que guarda a possibilidade da definição conjunta do problema de saúde. Autonomia - uma perspectiva de qualificação da atenção que reconheça a autonomia, enquanto uma capacidade que se tem de governar a si próprio. Esta autonomia se aplica ao indivíduo, à comunidade e à sociedade. Cura e cuidado - o cuidado implica na compreensão do ser humano nos seus direitos, na sua especificidade, na sua integralidade. Orientar-se pelo cuidado é romper com a lógica de formação excessivamente baseada na hegemonia biomédica, no poder construído a partir de uma saber que silencia outros e coisifica os sujeitos. Mobilização da comunidade - uma estratégia de promoção da saúde que vise à mobilização e ao incremento da ação comunitária precisa considerar este imaginário e trabalhar as representações sociais sobre saúde e doença da população de forma a minimizar a distância entre os saberes populares e os científicos, entre as concepções leiga e técnica sobre saúde. Ela precisa partir da construção de um projeto que se volta para a melhoria das condições materiais de vida e de saúde das comunidades, que se implementará cotidianamente, concretamente, na organização e no fortalecimento dos setores populares, governamentais e da sociedade civil e no fortalecimento da relação participativa da comunidade com o serviço de saúde.
Saúde Coletiva, em síntese, implica em levar em conta a diversidade e especificidade dos grupos populacionais e das individualidades com seus modos próprios de adoecer e/ou representarem tal processo.
(Texto adaptado da OPAS, 2005)
fonte:portal SETREM
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