Carro crivado de tiros na Zona Leste de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
A Polícia Civil investiga se o homem morto na Zona Leste após ter o carro atingido por cerca de 70 tiros, inclusive disparos de fuzil, integrava a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que comanda o crime organizado dentro e fora dos presídios de São Paulo.
Claudio Roberto Ferreira, conhecido como Galo, de 38 anos, levava no carro R$ 73,3 mil em dinheiro quando foi morto. O ataque correu na noite de segunda-feira (23).
Ele já havia sido condenado à pena de 65 anos de prisão por roubo a banco em Guarulhos 2008, mas era considerado foragido. Claudio deixou a prisão após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter concedido um habeas corpus em 2015. No entanto, o HC foi revogado, ele não se apresentou à Justiça e passou a ser foragido.
Homem é morto após criminosos dispararem mais de 70 tiros de fuzil contra carro blindado no Tatuapé (Foto: Reprodução TV Globo)
Como foi o ataque
O carro que a vítima usada, um Audi Q3, era blindado e foi alvejado a tiros no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo.
A ação ocorreu Rua Coelho Lisboa, por volta das 23h de segunda. Dois carros estacionaram ao lado do Audi. Segundo testemunhas, os carros seriam um HB20 preto e um Hyundai prata.
De acordo com testemunhas, quatro homens desceram com fuzis nas mãos e dispararam diversas vezes contra o veículo. O carro ficou perfurado dos dois lados.
Claudio Roberto Ferreira portava uma identidade falsa quando foi morto. Ele levou tiros nos braços, nas pernas e na cabeça. O homem chegou a ser levado ao pronto-socorro Tatuapé, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado no 31º, na Vila Carrão. A polícia investiga o caso como execução.
*Por Isabela Leite e Guilherme Pimentel , GloboNews e TV Globo
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