Muitas vezes escutamos o povo, a imprensa e entre nós mesmos policiais a frase: “como é que pode, um policial roubar!!”, é óbvio que ninguém concebe em sã consciência ver um policial praticar atos ilícitos, mas também não se concebe um médico, um jornalista, um advogado, um professor ou qualquer outra profissão. O que nós não pensamos é que esses profissionais vem da mesma sociedade em que vivemos, não se recebe um policial que vem de Marte ou de Júpiter, ele é fruto de uma sociedade que há muito tempo sofre desigualdades e descaso por parte das autoridades e com isso os leva a, muitas vezes, buscar comportamentos ilícitos dentro do sua personalidade.
Não é porque o indivíduo vai para a Polícia que com os critérios de ingresso, com os cursos de formação ou com o aprendizado prático diário que vai cair um raio na cabeça dele e o fazer um cidadão padrão de idoneidade.
Em muitas famílias que denominamos de “padrão familiar” nos chocamos com notícias em que seus filhos fazem grandes arbitrariedades como tocar fogo em índios, espancar garçons, etc e vemos que nem sempre toda a educação dispensada ao mesmo foi suficiente para fazê-lo um homem de bem.
O que pretendo dizer é que entre nós policiais, é possível se ter pessoas com esse comportamento, pois todos somos passíveis de erros, o que não entendemos é a forma como se leva atos praticados por pessoas da Corporação como sendo atos da mesma que há mais de 160 anos, no caso da PMRN, vive prestando serviço a comunidade.
A nossa Corporação não pode ser vista pela sociedade como um remédio paleativo para uma doença que é fruto de um contexto social, buscamos ser conhecidos como um instrumento de prevenção que presta serviço a sociedade, mas isso é matéria para outra oportunidade.
*Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, Cap PMRN
Especialista em educação Policial / Carabineros de Chile / Univ. de Chile
Não é porque o indivíduo vai para a Polícia que com os critérios de ingresso, com os cursos de formação ou com o aprendizado prático diário que vai cair um raio na cabeça dele e o fazer um cidadão padrão de idoneidade.
Em muitas famílias que denominamos de “padrão familiar” nos chocamos com notícias em que seus filhos fazem grandes arbitrariedades como tocar fogo em índios, espancar garçons, etc e vemos que nem sempre toda a educação dispensada ao mesmo foi suficiente para fazê-lo um homem de bem.
O que pretendo dizer é que entre nós policiais, é possível se ter pessoas com esse comportamento, pois todos somos passíveis de erros, o que não entendemos é a forma como se leva atos praticados por pessoas da Corporação como sendo atos da mesma que há mais de 160 anos, no caso da PMRN, vive prestando serviço a comunidade.
A nossa Corporação não pode ser vista pela sociedade como um remédio paleativo para uma doença que é fruto de um contexto social, buscamos ser conhecidos como um instrumento de prevenção que presta serviço a sociedade, mas isso é matéria para outra oportunidade.
*Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, Cap PMRN
Especialista em educação Policial / Carabineros de Chile / Univ. de Chile
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