O governo poderá levar até seis meses para restabelecer integralmente as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos, revela reportagem do GLOBO, nesta quinta-feira. O tributo foi reduzido no fim do ano passado como forma de ajudar o setor automotivo, cujas vendas foram fortemente afetadas pela crise mundial. O benefício foi definido por três meses, depois prorrogado por mais três, e terminaria no próximo dia 30.Para os automóveis com motor de até mil cilindradas, a alíquota do IPI está em zero e pode voltar a 7%. Nos veículos com motor entre mil e duas mil cilindradas, a alíquota está em 6,5% para os movidos a gasolina e em 5,5% no caso de álcool. As alíquotas devem subir gradativamente chegando a 13% e 11%, respectivamente. O Ministério da Fazenda defendia que o incentivo fiscal não fosse prorrogado, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou publicamente que o benefício deveria ser mantido. Por isso, os técnicos do ministério propõem agora que a alíquota seja restabelecida gradativamente, num prazo que pode variar entre três ou seis meses. A redução do imposto tem um impacto mensal de R$ 365 milhões para os cofres públicos.Indústria de móveis pede redução do IPI, O governo também estuda prorrogar a redução das alíquotas do IPI para materiais de construção e para eletrodomésticos da linha branca (geladeiras, máquinas de lavar e fogões), por três meses. Está praticamente certo que os prazos serão estendidos.As novas alíquotas para o IPI dos automóveis serão divulgadas na próxima segunda-feira, quando o governo deve anunciar medidas de incentivo à indústria de máquinas e equipamentos.
Da Agência O Globo
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