sábado, 1 de janeiro de 2011

Fase inicial do câncer de próstata não produz sintomas

O câncer da próstata não produz sintomas nas fases iniciais. Com o decorrer do tempo podem surgir dificuldade para expelir a urina, jato urinário fraco ou aumento do número de micções. Esses sintomas são comuns nos casos de crescimento benigno da glândula, de modo que a presença deles não indica, necessariamente, a existência de câncer, mas exige, no mínimo, uma avaliação médica.
Para explorar a presença de câncer na próstata, os especialistas recorrem ao exame de toque (nos casos de câncer, surgem áreas endurecidas na glândula) e às dosagens no sangue do chamado “antígeno prostático específico” ou PSA. Esses dois exames devem ser realizados conjuntamente, já que o toque e o PSA, isoladamente, identificam, respectivamente, 26% e 34% dos casos atingidos pela doença. Executando-se os dois testes conjuntamente, são diagnosticados 71% dos pacientes acometidos pelo mal.
O exame de ultrassom feito através do ânus (transretal) permite visualizar as chamadas áreas hipoecoicas dentro da próstata, típicas das lesões cancerosas. Esse exame falha em 30% a 40% dos pacientes, deixando de evidenciar tumores que estão presentes ou demonstrando áreas que não são malignas. Por esse motivo, pelo seu custo mais elevado, pelo desconforto ocasional que produz e pelo maior tempo exigido para sua execução, o exame de ultrassom transretal não é utilizado rotineiramente para identificar os novos casos de câncer da próstata, mas apenas em algumas situações de dúvida clínica e, principalmente, para orientar a realização de biópsias da próstata.
A biópsia, solicitada quando o toque, os níveis de PSA ou ambos estão alterados, constitui o exame final que confirma ou não a existência do câncer. Uma agulha é introduzida pelo ânus e múltiplos filamentos da glândula, do calibre de um fio de cabelo, são extraídos para exame. O procedimento é realizado sob anestesia leve, que o torna isento de dor ou desconforto. Cerca de 10% das biópsias podem falhar, deixando de demonstrar um câncer já presente. Por isso, um acompanhamento médico periódico e cuidadoso deve ser mantido mesmo após um resultado tranquilizador da biópsia.
*NRS

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