Foto: Ivanízio Ramos
A Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) anunciou ontem que vai começar a trabalhar no sentido de municipalizar 14 dos 23 hospitais regionais do Rio Grande do Norte. Os outros oito restantes serão reforçados para funcionar como realmente devem. A informação já foi comunicada ao Ministério Público Estadual e tem total apoio da governadora Rosalba Ciarlini.
No novo cenário, os hospitais regionais de Pau dos Ferros, Assú e Caicó, segundo o secretário Domício Arruda e a subsecretária Ana Tânia, vão receber investimentos no que for necessário para funcionar em sua plenitude, evitando assim o envio de pacientes do interior do Estado para atendimento de média e alta complexidade nos hospitais de Mossoró e da capital.
Hospitais regionais de pequeno porte como de Caraúbas, Apodi e Angicos, segundo o secretário e a subsecretária, serão municipalizados. Vão passar a funcionar no atendimento de média e baixa complexidade, através de uma parceria entre Prefeitura Municipal e Governo do Estado.
O paciente que sofrer acidente em Apodi, por exemplo, será estabilizado no hospital municipal e depois transferido para o atendimento em Mossoró ou Pau dos Ferros, como desejar. "O importante é que tenha nesses hospitais o ortopedista, o anestesista, o cirurgião, o neurocirurgia, o pediatra, toda a escala médica, como existe no HRTM, em Mossoró, para garantir ao paciente um atendimento de qualidade sem o transtorno do translado em ambulância para outra região", diz.
Durante a conversa sobre a municipalização dos 14 hospitais regionais e o reforço nos outros oito para atender bem a população, a subsecretária Ana Tânia parou para lembrar uma informação terrível, que é fila de mais de 500 pessoas para fazer cirurgias de correção. "São pessoas que estão aguardando para fazer uma cirurgia na bacia, no fêmur há mais de cinco meses. Não sabemos nem se ainda é possível este cidadão ter a plena recuperação do membro. Isto precisa e vai ser resolvido", diz Ana Tânia, acrescentando que estas cirurgias serão realizadas nos hospitais de cada região.
Sobre o Hospital Regional de Assú, Ana Tânia disse que existe uma ótima estrutura física, mas falta um raio-X. "Vamos enviar nos próximos dias um aparelho de raios-X e vamos investir para colocar em funcionamento um mamógrafo que está nos corredores do hospital desde 2006", diz Ana Tânia, acrescentando que já existe um empenho por parte da governadora Rosalba Ciarlini junto ao prefeito Ivan Junior a fim de colocar o hospital regional de Assú para funcionar bem.
Entre os hospitais de pequeno porte o que mais preocupa é o de Angicos. "Já fomos informados de que lá a estrutura não é boa, mas temos certeza que em parceria com o Estado a Prefeitura vai investir na ampliação e prestar um bom serviço à população. É o que esperamos", diz Ana Tânia. Sobre João Câmara, Ana Tânia disse que existe uma boa estrutura, mas ainda não está definido se será municipalizado ou ficará como regional.
Quanto aos hospitais regionais de maior porte que vão continuar sobre a responsabilidade do Estado, segundo Ana Tânia, o Estado vai incentivar para que mudem de classificação junto ao Ministério da Saúde, para assim aumentar o faturamento, pagar melhor aos médicos e ampliar os investimentos. Esse processo, por exemplo, já foi feito em Mossoró, no Hospital Regional Tarcísio Maia. Antes, só recebia R$ 80 mil e agora o faturamento está na casa dos R$ 600 mil. "É certo que este valor não tem como segurar todo o hospital, que precisa em média de R$ 5 milhões para funcionar, mas com certeza faz a diferença. É o que observamos em Mossoró", diz.
O secretário Domício Arruda e a subsecretária Ana Tânia falam com muita firmeza, mas demonstram que estão abertos ao diálogo, inclusive com relação à municipalização dos pequenos hospitais. "Em breve, estarei visitando mais hospitais e buscando soluções junto aos diretores. Quem está trabalhando bem, com certeza vai ser convidado para contribuir com nossa missão, que é fazer o serviço de saúde no Rio Grande do Norte funcionar como deve", destaca.
A Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) anunciou ontem que vai começar a trabalhar no sentido de municipalizar 14 dos 23 hospitais regionais do Rio Grande do Norte. Os outros oito restantes serão reforçados para funcionar como realmente devem. A informação já foi comunicada ao Ministério Público Estadual e tem total apoio da governadora Rosalba Ciarlini.
No novo cenário, os hospitais regionais de Pau dos Ferros, Assú e Caicó, segundo o secretário Domício Arruda e a subsecretária Ana Tânia, vão receber investimentos no que for necessário para funcionar em sua plenitude, evitando assim o envio de pacientes do interior do Estado para atendimento de média e alta complexidade nos hospitais de Mossoró e da capital.
Hospitais regionais de pequeno porte como de Caraúbas, Apodi e Angicos, segundo o secretário e a subsecretária, serão municipalizados. Vão passar a funcionar no atendimento de média e baixa complexidade, através de uma parceria entre Prefeitura Municipal e Governo do Estado.
O paciente que sofrer acidente em Apodi, por exemplo, será estabilizado no hospital municipal e depois transferido para o atendimento em Mossoró ou Pau dos Ferros, como desejar. "O importante é que tenha nesses hospitais o ortopedista, o anestesista, o cirurgião, o neurocirurgia, o pediatra, toda a escala médica, como existe no HRTM, em Mossoró, para garantir ao paciente um atendimento de qualidade sem o transtorno do translado em ambulância para outra região", diz.
Durante a conversa sobre a municipalização dos 14 hospitais regionais e o reforço nos outros oito para atender bem a população, a subsecretária Ana Tânia parou para lembrar uma informação terrível, que é fila de mais de 500 pessoas para fazer cirurgias de correção. "São pessoas que estão aguardando para fazer uma cirurgia na bacia, no fêmur há mais de cinco meses. Não sabemos nem se ainda é possível este cidadão ter a plena recuperação do membro. Isto precisa e vai ser resolvido", diz Ana Tânia, acrescentando que estas cirurgias serão realizadas nos hospitais de cada região.
Sobre o Hospital Regional de Assú, Ana Tânia disse que existe uma ótima estrutura física, mas falta um raio-X. "Vamos enviar nos próximos dias um aparelho de raios-X e vamos investir para colocar em funcionamento um mamógrafo que está nos corredores do hospital desde 2006", diz Ana Tânia, acrescentando que já existe um empenho por parte da governadora Rosalba Ciarlini junto ao prefeito Ivan Junior a fim de colocar o hospital regional de Assú para funcionar bem.
Entre os hospitais de pequeno porte o que mais preocupa é o de Angicos. "Já fomos informados de que lá a estrutura não é boa, mas temos certeza que em parceria com o Estado a Prefeitura vai investir na ampliação e prestar um bom serviço à população. É o que esperamos", diz Ana Tânia. Sobre João Câmara, Ana Tânia disse que existe uma boa estrutura, mas ainda não está definido se será municipalizado ou ficará como regional.
Quanto aos hospitais regionais de maior porte que vão continuar sobre a responsabilidade do Estado, segundo Ana Tânia, o Estado vai incentivar para que mudem de classificação junto ao Ministério da Saúde, para assim aumentar o faturamento, pagar melhor aos médicos e ampliar os investimentos. Esse processo, por exemplo, já foi feito em Mossoró, no Hospital Regional Tarcísio Maia. Antes, só recebia R$ 80 mil e agora o faturamento está na casa dos R$ 600 mil. "É certo que este valor não tem como segurar todo o hospital, que precisa em média de R$ 5 milhões para funcionar, mas com certeza faz a diferença. É o que observamos em Mossoró", diz.
O secretário Domício Arruda e a subsecretária Ana Tânia falam com muita firmeza, mas demonstram que estão abertos ao diálogo, inclusive com relação à municipalização dos pequenos hospitais. "Em breve, estarei visitando mais hospitais e buscando soluções junto aos diretores. Quem está trabalhando bem, com certeza vai ser convidado para contribuir com nossa missão, que é fazer o serviço de saúde no Rio Grande do Norte funcionar como deve", destaca.
*Jornal de fato
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