quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pau dos Ferros: VI Ursap realiza Oficina de Qualificação das Ações de Vigilância do Óbito


Teve início na manhã desta terça-feira, 21, e se estenderá até a próxima quinta, 23, a Oficina sobre Qualificação das Ações de Vigilância de Óbitos e Sistemas SIM/SINASC na VI Unidade Regional de Saúde Pública, com sede em Pau dos Ferros.

O evento tem como objetivo apoiar os 37 municípios da 6ª Região para a implementação de ações que visam o aumento da cobertura dos Sistemas de Informações sobre Nascidos Vivos e Mortalidade, através da institucionalização da rotina e padronização dos instrumentos de coleta da busca direcionada de Registros de Nascimentos e Óbitos.

A oficina, que está sendo coordenada por técnicos da Sesap e da VI Ursap, é direcionada aos profissionais das Secretarias Municipais de Saúde ligados à Atenção Básica, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Estratégia Saúde da Família, representantes técnicos de hospitais do Alto Oeste e comitês regionais de redução de mortalidade materna e infantil.

Segundo Maria Antonieta Delgado Marinho, Consultora Técnica do Ministério da Saúde, “a Certidão de Óbito não é, apenas, um documento que ateste o falecimento de uma pessoa, mas, também, uma importante ferramenta  que serve para nortear a implantação de políticas públicas que possam rumar na direção de prevenir eventos adversos que contribuem para a elevação dos índice de mortalidade em determinada doença ou por meio de acidentes de qualquer natureza”, destacou.

Para Lucrécia Jácome, técnica responsável pelo SIM/SISNAC da VI Ursap, as estatísticas de óbito na região do Alto Oeste estão abaixo da realidade em decorrência da falta de uma melhor investigação hospitalar e alimentação do sistema. Além disso, ela destacou que grande parte dos óbitos informados, principalmente de crianças e mulheres, é de causas evitáveis. “Precisamos planejar melhor as ações de saúde nos nossos municípios e detectarmos onde se encontra o problema: se no atendimento na base, lá no ambulatório dos PSf´s, ou na rede hospitalar”, ponderou.

Já o técnico, Paulo Bernardino, também da VI Ursap, disse que as maiores causas de mortes na região, com indicação do CID 10, são as doenças do aparelho circulatório, seguidas pelas neoplasias e causas externas, como acidentes automobilísticos.
*Blog do Capote

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