quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Escrivães de Polícia aderem ao movimento criado por delegados

O que era um movimento dos delegados de polícia do RN agora conta também com a participação dos escrivães do estado. A decisão foi tomada após reuniões ocorridas nos últimos dias entre representantes da ADEPOL/RN (Associação dos Delegados de Polícia do RN) e ASSESP (Associação dos Escrivães de Polícia do RN).

Na última sexta-feira os delegados decidiram em assembleia iniciar uma campanha para exigir do Governo do Estado mais condições de trabalho. Segundo eles, nos últimos anos a Polícia Civil vem passando por um processo de esquecimento e sucateamento, que hoje chega a níveis intoleráveis. Atualmente a polícia responsável por elucidar os crimes ocorridos opera com cerca de 28% do seu efetivo. As delegacias são precárias, não há viaturas e como gota d'água os policiais agora trabalham com atrasos constantes de salários. 

Para os delegados, não há como combater os índices alarmantes da violência sem priorizar o investimento na Polícia Civil, e a chegada dos escrivães para engrossar este coro foi comemorada. "A campanha se fortalece com o ingresso dos escrivães, profissionais que exercem papel de relevância na delegacia, atualmente sobrecarregados face o grave deficit de efetivo", disse a delegada Paoulla Maués, presidente da ADEPOL/RN. Hoje o quadro de escrivães no RN funciona com apenas 22% do necessário. 

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