sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Polícia abre inquérito para apurar morte de bebê em creche; pais relatam refluxo em depoimento

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte de uma bebê de 4 meses, que passou mal e morreu no 1º dia de aula em uma creche de Campinas (SP). A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (11) pelo delegado Hamilton Caviolla Filho. O titular do 1º Distrito Policial já colheu os depoimentos dos pais de Emanuelle Calheiros Maciel e, a partir da próxima semana, vai convocar funcionários e proprietários da unidade de ensino. O pai da menina, José Maciel, afirmou que a filha tinha refluxo e provavelmente passou mal sem ter ninguém perto para socorrer.

"Eu penso que ela engasgou e não tinha ninguém perto. Ela usava um travesseiro antirrefluxo e em casa, quando ela passava mal, eu e a mãe dela já colocávamos ela na posição certa e acudíamos. Isso tem que ser apurado, nada vai trazer minha filha de volta, mas tem que ser apurado para que não aconteça com outros bebês", afirma José.

Segundo o pai, Emanuelle mamava no peito e não comia outros alimentos. "Nunca tomou água, nunca comeu nada", diz.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) para o atestado de óbito da menina apontou que Emanuelle morreu sufocada por "broncoaspiração maciça por alimento na creche" na quarta-feira (9). Com as mesmas informações, o IML emitiu, na quarta, o laudo solicitado pela Polícia Civil para a abertura do inquérito. Segundo Caviolla, o documento foi emitido "em tempo recorde", pois costuma levar de 15 a 20 dias, no mínimo, para ser concluído.

*G1 SP

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